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quarta-feira, 19 de setembro de 2018
NO CHÃO DAS ÁGUAS
Na exuberância dos sapais nidificam garças indiferentes ao ciclo das marés tão breves num verso sedimentam o rio Quando entardece resgatam memórias banham-se no chão das águas quase humanas espargem cores fáceis de explicar eufrázio filipe
12 comentários:
As palavras emanam da intensidade da imagem. Belíssimo poema!
Beijo.
As cores identificam-se, mas nem sempre se explicam.
Assim como não se explica de onde e como nasce, a beleza que brota das palavras do Poeta.
Beijos.
Tão breve num verso feito garça.
Resplandecente
na mão do Poeta.
Abraço
Não sei o que mais me encantou. Se a beleza das garças, se a beleza do poema.
Abraço
Abraço
(Bonito, isto!)
Exuberantes são as cores na suavidade do poema.
Grande abraço
A beleza infinita das coisas caladas.lindo, lindo, poeta.
O colorido forte da imagem e a beleza serena dos versos do poeta.
Lindo!
Abraço e bom fim-de-semana.
Imagética e analogia singulares...
Porém, os humanos não podem ignorar
o ciclo das marés...
Abraço, Amigo.
~~~~
A simplicidade é fácil de explicar mas difícil de entender.
Boa semana.
As garças. Resgatam memórias de cores e sons que guardámos no olhar e por dentro do peito. Maravilhoso, meu Amigo!
Uma boa semana.
Um beijo.
Muito, muito belo!!!
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