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As elites europeias determinaram aos povos,
não um referendo (que lhes daria a oportunidade
de manifestação de vontades) mas a ratificação
imposta nos parlamentos,de modo a legitimar
(sem voto secreto e unipessoal) uma unanimidade
ainda não conseguida,decidida nos fóruns políticos
e económicos,à margem das pessoas.
Neste sentido podemos afirmar que as chamadas
elites,isto é,a decadência das classes dirigentes,
em conluio,não teriam autoridade democrática
para esmagar a vontade dos povos em nome
dos ditames do mercado e dos grandes impérios.
O tratado de lisboa,ratificado hoje no nosso
parlamento não vai resolver os problemas
sentidos pelas populações,porque esta europa
a uma só voz,exige que alguns se calem.
Será uma europa frágil,imposta aos cidadãos
desigual nos direitos,liberdades e garantias,
porque cooperar não significa abdicar.
Esta europa não cumpre o nosso património
genético de povo soberano - verga-nos a coluna
da dignidade - impõe-nos as insígnias de pobres
de espírito.
Portugal - federou-se.