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O IMPROVÁVEL CAMINHO DAS PEDRAS
É possível atear um fósforo
no coração dos pássaros
mergulhar no pináculo das águas
que se agigantam
dar um beijo
no mais íntimo das escarpas
Neste ciclo de marés
afectos e memórias vivas
para que tudo aconteça
contra o vento que faz
proclamo um brado
que alumie
o improvável
caminho das pedras
18 comentários:
Às vezes os afectos são caminhos que nos levam a algum lugar,espero eu...
Tão bonito quanto improvável!
Muito eu gostaria de me poder autoproclamar um brado luminoso.
Só os poetas tudo podem!!
Um abraço
Poeta, alumia
a caminhada
a improbabilidade
é pouco provável
com tais fósforos ateados
Todos os caminhos são possíveis. Acreditemos!
Beijinhos Marianos, MA! :)
~ ~ O Bardo proclama um brado que alumie...
~ ~ Um profundo lirismo torna muito provável,
~ o improvável caminho das pedras...
~
Há caminhos de pedra onde as memórias estão vivas...
Sim, tudo é possível...ao poeta!
Bjo, Mar :)
No auge da onda o poema abre a fenda que aponta o caminho.
Um abraço fraterno
Às vezes não consigo entrar na sua poesia e não é pelo hermetismo.
Bom fim-de-semana.:))
saudade. dessa barba. farta.
.
imf
"O improvável caminho das pedras" mostra uma geografia de asas riscada nos pés...
Beijo.
que mais podem os Poetas, senão que iluminar os caminhos improváveis?
belíssimo, meu irmão Poeta
fraterno abraço
Improvável? Improvável, Mar Arável?! Como improvável se estamos a vivê-lo!!!
Lindo! Que se fala luz!
Beijinhos,
Ailime
Peço desculpa, mas parece-me que houve um lapso numa das palavras do meu comentário! Queria dizer "que se faça luz"!.
Bjs
Ailime
O beijo nas escarpas é mais que suficiente para superar o caminho de pedras. Provavelmente.
Tive que voltar para sentir, de novo, os desafios de um mundo extraordinário onde só o poeta consegue penetrar.
Beijo.
Um improvável não é um impossível nas mãos de um poeta... A ele tudo é permitido até trilhar o caminho das pedras com a altivez de um pássaro liberto!
Um improvável caminho sem chão...onde não é possível pousar os pés!
Só assim poderão as aves, justificar a impunidade da sua morte...
Abraço Poeta!
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