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O IMPROVÁVEL CAMINHO DAS PEDRAS
É possível atear um fósforo
no coração dos pássaros
mergulhar no pináculo das águas
que se agigantam
dar um beijo
no mais íntimo das escarpas
Neste ciclo de marés
afectos e memórias vivas
para que tudo aconteça
contra o vento que faz
proclamo um brado
que alumie
o improvável
caminho das pedras
19 comentários:
Às vezes os afectos são caminhos que nos levam a algum lugar,espero eu...
Tão bonito quanto improvável!
Muito eu gostaria de me poder autoproclamar um brado luminoso.
Só os poetas tudo podem!!
Um abraço
Poeta, alumia
a caminhada
a improbabilidade
é pouco provável
com tais fósforos ateados
Todos os caminhos são possíveis. Acreditemos!
Beijinhos Marianos, MA! :)
~ ~ O Bardo proclama um brado que alumie...
~ ~ Um profundo lirismo torna muito provável,
~ o improvável caminho das pedras...
~
Há caminhos de pedra onde as memórias estão vivas...
Sim, tudo é possível...ao poeta!
Bjo, Mar :)
No auge da onda o poema abre a fenda que aponta o caminho.
Um abraço fraterno
Às vezes não consigo entrar na sua poesia e não é pelo hermetismo.
Bom fim-de-semana.:))
saudade. dessa barba. farta.
.
imf
"O improvável caminho das pedras" mostra uma geografia de asas riscada nos pés...
Beijo.
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que mais podem os Poetas, senão que iluminar os caminhos improváveis?
belíssimo, meu irmão Poeta
fraterno abraço
Improvável? Improvável, Mar Arável?! Como improvável se estamos a vivê-lo!!!
Lindo! Que se fala luz!
Beijinhos,
Ailime
Peço desculpa, mas parece-me que houve um lapso numa das palavras do meu comentário! Queria dizer "que se faça luz"!.
Bjs
Ailime
O beijo nas escarpas é mais que suficiente para superar o caminho de pedras. Provavelmente.
Tive que voltar para sentir, de novo, os desafios de um mundo extraordinário onde só o poeta consegue penetrar.
Beijo.
Um improvável não é um impossível nas mãos de um poeta... A ele tudo é permitido até trilhar o caminho das pedras com a altivez de um pássaro liberto!
Um improvável caminho sem chão...onde não é possível pousar os pés!
Só assim poderão as aves, justificar a impunidade da sua morte...
Abraço Poeta!
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