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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
À FLOR DAS ÁGUAS
Nem remos nem passos mesmo que se movam numa cadência de gestos nem palavras navegáveis a pressa de um beijo nada é urgente a menos que se transcendam a natureza dos barcos à flor das águas os desvalidos no coração dos pássaros Eufrázio Filipe
E deixar que o olhar se adapte....e sinta o beijo, o murmúrio das águas... Nesse momento que é só nosso e se torna o nosso segredo.... Beijos e abraços Marta
Queremos sempre andar à frente do tempo, queremos mais horas, mas não adianta...ele só nos permite vinte e quatro horas e seria bom que as soubessemos viver, sem correrias; nada é urgente! De repente, chega aquele " instante da ultima despedida " e a pressa só fez com que deixassemos de viver os instantes preciosos que nos foram dados. Os barcos são frágeis e tem que se saber remar calmante nas águas tantas vezes turbulentas. Os remos quebram-se e o barco afunda-se. Há que ter cuidado e pensar na melhor maneira de fazer com que o barco se aguente. Beijinho, amigo e um bom fim de semana Emilia
21 comentários:
Tão bom que seria viver sem urgência(s).
Belo!
Beijos, MA :)
nada é urgente
a menos que...
...o poema
nos transcenda
Lamentavelmente, neste mundo de pernas para o ar, tudo é urgente.
Lindo!
Muito bonito.
Um abraço
Nada é urgente. A não ser o silêncio gritante do poema.
Belíssimo!
Um beijo, meu Amigo.
Flutuando apenas!
Abraço
Olinda
Quando a gente esquece as urgências a vida flui maravilhosamente!
Isso sim é viver.
Bjs, amigo!
há poemas que se tornam urgentes...
A urgência é que tudo tenha um tempo!
Até para os desvalidos barcos evocados no poema.
Como sempre, a nata poética de EF.
Abraço.
E deixar que o olhar se adapte....e sinta o beijo, o murmúrio das águas...
Nesse momento que é só nosso e se torna o nosso segredo....
Beijos e abraços
Marta
A pressa, às vezes, atrapalha.
Olá, sou a Olivia, nova por estas bandas. Gostei do blogue. :)
Onde falta a sabedoria, sobram passos e remos...
Belíssimo.
Há desânimos e pressas.
Entretanto o poema respira, sem urgência.
Beijo.
Queremos sempre andar à frente do tempo, queremos mais horas, mas não adianta...ele só nos permite vinte e quatro horas e seria bom que as soubessemos viver, sem correrias; nada é urgente! De repente, chega aquele " instante da ultima despedida " e a pressa só fez com que deixassemos de viver os instantes preciosos que nos foram dados. Os barcos são frágeis e tem que se saber remar calmante nas águas tantas vezes turbulentas. Os remos quebram-se e o barco afunda-se. Há que ter cuidado e pensar na melhor maneira de fazer com que o barco se aguente. Beijinho, amigo e um bom fim de semana
Emilia
nada é urgente
e tudo se renova
no tempo
beijo
:)
Que se calem todos os silêncios...
É urgente sublimar a poesia, para amaciar o mundo.
Gosto deste cais, onde os pássaros também navegam.
Bom fim de semana Poeta!!
Sem pressas...
Bonito!
Bj
A menos que...
Há sempre um certo carácter de urgência...
Abracinho
:)
Belas palavras, Como sempre.
Boa semana, caro amigo Eufrázio.
Abraço.
Nada é urgente quando a poesia emerge fluente e bela "à flor das águas".
Beijinhos,
Ailime
"É urgente o amor/é urgente um barco no mar", dizia Eugénio de Andrade.
Mas nada é urgente, afinal, também acho eu...A menos que...
"nada é urgente
a menos que se transcendam
a natureza dos barcos
à flor das águas
os desvalidos
no coração dos pássaros..."
Abraço
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