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AMPLAS CLARIDADES
A última folha do Inverno
em pleno voo
cansada de todos os brilhos
libertou-se
quase etérea
num dédalo de luz
Ariadne desvendou os seus contornos
na inocência dos espelhos
celebrou por instantes
amplas claridades
e os barcos
para afagarem a sua nudez
se fizeram ao mar
Eufrázio Filipe
18 comentários:
Apenas luz...
Muito gosto deste apeadeiro!
Desta vez, para mudar de direção ou de estação.
Também preciso de "amplas claridades".
Mais um belo poema a cativar como sereia no mar.
Bjo, amigo :)
Belo, muito belo... a emanar luz. :)
Bj
Sempre a luz....na transparência do tempo...
A esperança...
Beijos e abraços
Marta
"e os barcos
para afagarem a sua nudez
se fizeram ao mar"
Belíssimos versos!
Um sabor clássico de uma Antiguidade sábia!
Gostei muito.
Beijo
~~~
Em dias prenhes de luz e brilhos
vibrantes, o Inverno despede-se...
O poema tão belo e sensual como
a mítica Ariadne, deslumbra-nos...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~ Dias felizes, EF. ~~~
Primeira vez que venho aqui.
Achei tudo muito lindo.
Ariadne: a nudez por um fio...
Um poema muito belo, meu amigo.
Beijos.
e os barcos se fizeram ao mar com velas brancas...
muito belo!
beijinho
:)
Ah que doce e sensível, lindo compor, parabéns!
Grata pelo carinho e generosidade.
Um abraço.
Olá, Filipe.
Tão gostoso de ler este poema.
"A última folha do Inverno
em pleno voo
cansada de todos os brilhos
libertou-se..." - quase a senti passar por mim a voar.
um abç amigo
As folhas não enganam a nudez
nem ontem nem desta vez
Pela amplitude dos braços
se mede a claridade do abraço.
BFS, Poeta.
Amplas claridades em caminhos dos barcos!...
Sempre bela Poética...
e a última folha dobrou-se e fez-se mais um barco ao mar
por amor de Ariadne
um abraço
A claridade e o fio do amor, na esperança de que fica.
Belíssimo poema.
Bjs
Ailime
Desculpe, queria dizer: na esperança de quem fica. Bj.
há um clamor na luz, mesmo a que brota dos espelhos
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