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UM CORPO DE ASAS
Queria ver uma multidão
uníssona
em cada gesto teu
e vejo
queria que tivesses um oceano
organizado
no azul dos olhos
e vejo
queria que fosses um corpo de asas
mas insistes em chamar às coisas
apenas o nome que elas têm
eufrázio filipe
(publicado no Chão de Claridades)
23 comentários:
Muito belo!
Torna-se necessário ampliar os voos.
Bjs
Ailime
É o azul...
Belo
o teu chão
Existe sempre um ponto de divergência.
Nem sempre se consegue voar.... e libertar-se no espaço....
Lindo....
Beijos e abraços
Marta
Pois! Daí que nem todos possam ser poetas, Poeta!
Um beijo
E como a esperança nunca morre, também um dia "verás" mais "corpos de asas".
Por isso se insiste: por palavras (como as tuas) que levem a atos.
Um poema brilhante, Filipe.
:)
Como dizia Miguel Torga: "sem amor nenhuns olhos são videntes"...
Mas tu, Poeta, vês e sentes.
Muito belo, meu amigo.
tão simples e por isso tão bonito...
do chão também nascem Claridades. e estrelas...
nada que tu não saibas - e que tão bem cantas!
abraço fraterno, Poeta
Ao som do silêncio me sento, e ouço.
Abraço
O hiato entre dois seres.
Este corpo de asas só para os Poetas,
que sabem que os sonhos penetram
no chão com claridades!...
Bjs.
Nós somos uma multidão dissonante, quase sempre. Este poema é uma multidão de sentidos em uníssono. Belo.
Bj
Um poema que traduz tanta realidade...
Há quem nos consiga fazer ver tudo o que sonhamos, mas recusa-nos a dádiva de viver o sonho!
Tão simples, tão complexo, tão belo e misterioso como o mar...
Beijos.
Bom dia, se um dia conseguir libertar a alma e voar em liberdade sem rumos como as nuvens, consegue concretizar o seu desejo que também é meu, o poema é lindo.
AG
o Poeta consegue ver
até coisas que nem existem
muito belo!
:)
Existe sempre um lugar
Meu caro comentador
faça como os pássaros
liberte-se
Só os Poetas sabem voar como os pássaros.
Belo!
Bj
Gosto de andar por este "Chão de Claridades".
Tem tudo do que precisamos: ideias aladas,
oceanos que se evolam em maresias, no encantamento
do vento e dos pássaros.
Abraço
Olinda
É possível ver tudo nesse Chão de claridades. Basta voltar...
Abraço fraterno da distância que não é ausência. Meu irmão
Eu vejo
um "corpo de asas"
em cada coisa que é
Haja um sopro de ver
a correr nos cumes
do imaginar.
Eu vejo:
tu, poeta, sempre no cume.
então ela chama-lhe pássaro
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