aceitei o desafio do meu neto para escrever uns textos como se fossem garatujas
Dormiste bem?
Passei pelas brasas. O galo fartou-se de cantar.
Estamos numa casa de campo para descansar.
Mas tu também ladras às estrêlas.
Tens razão, nós é que invadimos o seu espaço.
Na cidade dormia bem com ruído, aqui oiço pássaros de todas as cores e protesto.
Oli - quem sabe um dia na diferença da voz, daremos um concerto, fora do coreto, sem gente estranha a ouvir.
Se for em família até podemos convidar a cadela da vizinha.
A cadela da vizinha não canta - vive só.
Por vezes sós mas nunca isolados.
eufrázio filipe
9 comentários:
Eu avisei que o Oli não ia gostar de galináceos!!
Nas casas de campo o sossego é relativo. Podem não se ouvir os ruídos citadinos, como as buzinas dos carros e as conversas até altas horas nos cafés e os risos de jovens que regressam a casa vindos das discotecas...mas há o gri-gri dos grilos, o coaxar das rãs, o cantar das cigarras e logo ao amanhecer o canto do galo.
É tudo uma questão de hábito. Como adormecer aos som das vagas do mar.
Será que vai haver sinfonia no próximo dia?
Vou esperar com muito interesse.
Afagos e abraços!
nesse dia,
quero ser o estranho, convidado
E por vezes uma solidão acompanhada.
Abraço
"Por vezes sós mas nunca isolados"
A solidão está dentro de cada pessoa. O isolamento, tão social e tão triste...
Belo desafio que aceitaste do teu neto.
Um beijo, amigo.
"A cadela da vizinha não canta - vive só."
E este "vive só" polissémico leva-me para o viver em plenitude tornando-se o canto uma "necessidade" de segunda necessidade.
Claro está, isto sou eu a divagar.
Bj.
Beijo
Ai, como eu gosto das casas de campo...
Bjs
a cadela vai aprender a cantar com o Oli
cheira-me...
:)
Quem sabe se um dia o Oli irá cantar para a cadela da vizinha?
Um abraço
É mais fácil em cooperação!
hão-de dar um belo concerto
e aprender que só
não significa solidão
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