Aceitei o desafio do meu neto para escrever uns textos como se fossem garatujas
Chegámos. Era Outono.
As videiras estavam podadas e a casa ao fundo à nossa espera.
Visitámos os galinheiros. Aplaudimos um bando de rolas, apanhámos uma romã e olhámos em frente para o castelo.
O silêncio afagava todo o espaço como se estivéssemos no princípio do mundo.
Avô - aqui só falta o jardim que eu não tenho na escola.
Tens razão. Vamos plantar sonhos.
Estás de acordo Oli?
Eu sou um cão da cidade com vistas para o mar.
Aqui só vejo terra, muita terra, muita terra.
Logo à noite vou ladrar para as estrêlas me orientarem nesta aventura.
Oli - queres dormir no galinheiro?
Um cão como eu só pode dormir a céu aberto.
Mesmo que chova no paraíso.
eufrázio filipe
9 comentários:
Aposto que Oli
preferiu dormir a céu aberto
(foi o que me disse o Diogo, meu neto)
saúdo o avô e o desafiante neto
gosto de cães e do mar e do princípio do mundo
um abraço
De tão lindo que é, que fiquei sem palavras. Imensos parabéns!
A beleza de estar na tranquilidade do campo.
Lindo!
Um abraço
Maria
Dormir a céu aberto é sempre uma aventura...
Porque se pode contar histórias às estrelas e rir com a Lua...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Gostei da ideia de plantarem sonhos!
O Oli como citadino que é, vai gostar de ver os sonhos crescerem nos espaços onde agora só há muita terra, muita terra!!
Claro que um cão nado e criado na cidade poderia lá agora aceitar dormir onde dormem as galinhas?
Ar livre, céu aberto e muitas estrelas para contar até conciliar o sono.
Como é bom viver no campo...
Beijinhos ao trio companheiros de aventuras.
no galinheiro?!
nem pensar
Oli tem que dormir a céu aberto para melhor ver as estrelas e vice versa
:)
E o teu Espaço é o paraíso e o Oli sabe disso.
Um grande abraço
Aprender a plantar sonhos em pequeno é fundamental em qualquer quintal e outras loucuras a céu aberto, como ladrar às estrelas ou à lua esteja prenhe ou escondida entre lençóis.
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