Aceitei o desafio do meu neto para escrever uns textos como se fossem garatujas
Antes de falar com o cão, falei com o avô, que me deu um conselho.
Se o animal é teu amigo dá-lhe um nome.
Foi assim.
Deitei-lhe um copo de água na cabeça e chamei-lhe OLI.
Ele estranhou.
Abanou-se todo.
Repeti - Oli, Oli, Oli.
Parece que o estou a ouvir.
Ninguém pede para nascer.
Podias ter evitado o copo de água.
Não pedi nada, nem para ser baptizado, mas se foi da tua vontade, aceito que me chames Oli.
Eu vou chamar-te Timóteo
porque já ouvi o teu avô.
Aprecio as coisas simples da vida
eufrázio filipe
7 comentários:
Gosto do título, é mesmo ideal para estes escritos. Sem lhes dar a devida importância, são eles que tomam a importância toda!!!
Muito bons!
Bjo :)
Escolhas, bjbjbj Lisette.
Que belo trio!
O Avô Eufrázio, o neto Timóteo e o amigo, baptizado com um copo d'água, a contra-gosto, mas que gostou de ser chamado Oli.
Quantas aventuras se irão desenrolar por aí!
Lindo!
Um beijinho a triplicar!
Janita
Todo o ser
tem direito a ser
e a ter nome
Ficou Oli logo ali
com assento garatujado
e selado a copo de água.
A cumplicidade do Timóteo e do Oli vai dar água pelas barbas do avô.
:) :)
Lindo o ritual do baptismo do Oli
Bj
Ailime
todos temos de ter um nome nem que seja inventado e um baptismo
:)
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