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NÃO HÁ PÁSSARO QUE ATIRE UMA PEDRA
Na sombra das varandas
engalanadas
pelas ruas estreitas
desfilam ânforas
à vista dos barcos
relâmpagos contidos
na voragem do tempo
sempre que te ouvem
resgatam um cravo
inscrevem o teu nome
no mais íntimo da pele
mas não há pássaro
que atire uma pedra
contra o vento
Eufrázio Filipe
15 comentários:
Lindo, MA!
Beijos. :)
Um belo poema!
Os ventos de abril trazem
a memória da luta pela liberdade
viva no cravo vermelho...
Muito belo, poeta!
Bj.
~~
~ Pássaros, avancemos firmemente contra
os destruidores ventos dominantes!
~~~~ Abraço, Poeta da Liberdade. ~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Porque o chão é o ocaso das pedras.
Beijo.
um abraço, Poeta!
os pássaros voam de encontro ao vento!
"sempre que te ouvem
resgatam um cravo
inscrevem o teu nome
no mais íntimo da pele"
É assim com o Zeca. Tenho saudades dele...
Um beijo, amigo.
Poesia muito significativa.
Abraços
SOL
Nem sempre é fácil atirar uma pedra.
Boa noite. :))
Lindo o poema, e linda a imagem do Zeca.
Bjs
Nas asas do vento voa sempre um sopro de liberdade.
Eu creio que só o voo de um pássaro gigante, poderá rasgar ventos contrários...
Quanto ao seu poema, simplesmente brilhante!
Abraço e bom feriado
As almas de pássaros são livres por natureza e viajam no sopro do vento...
Mais um belo, profundo e criativo poema.
Bjo, Mar :)
Resgatar um cravo através de uma voz
é privilégio de poucos. Desses não se escapa o vento.
Bj.
Cantei, parece que foi ontem,
tantos amanhãs a desbravar
e tu poeta não pares de lutar.
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