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QUASE (E)TERNOS
A deshoras
vi barcos soltos
perdidos de azuis
e outros mares
colhiam beijos sem mácula
num afago de limos
amarados ao vento
inscritos nas paredes do cais
cumpriam uma rota
contra todos os destinos
quase (e)ternos
a desvendar palavras
em pleno voo
menos livres
que os pássaros
20 comentários:
Só não sei se eram menos livres, mas todo o poema está gritantemente belo!
E a gravura é lindíssima!
Um abraço
~
~ Gosto deste imenso e (e)terno azul...
~ ~ ~ B e l í s s i m o! ~ ~ ~
~ ~ ~ ~
Bom dia, sua poesia na minha opinião é cativante, é curta e de fácil interpretação, assim sendo, não se torna enfadonha.
AG
Magnífica gravura de tela; adorei, assim como adorei o teu lindo poema!
Abraço.
Pelos barcos seguimos viagem.
:)
Quase eternos mas sempre ternos, os teus barcos.
Um abraço Poeta
Quase e(ternos) no cais de partidas tantas vezes sem retorno!
Muito belo o poema e uma imagem lindíssima!
Bjs
Ailime
Lindo!
Tudo o que vale a pena, acontece sempre fora de horas...:-)
xx
A liberdade dos pássaros sempre nos fascinou...
Caro poeta, há uma bendita loucura marinha na sua poesia que me prende e consola, eu tambem adoro o mar.
viva a tua água, teu sangue e o teu verso, teu sal...
boa ondulação, bom voo
barcos a deshoras soltando amarras
e a derramar azul no voo dos pássaros
Abraço, meu caro Poeta
Os barcos. O afago dos limos. As palavras em pleno voo... Tão belo!
Beijo.
Brutal este Mar. Sempre arável pelo poeta: Magnificientemente há mastros que emergem no azul.
Ah...poema que é «beijo sem mácula»!
bj
Menos livres que os passaros... e mesmo assim contra todo os destinos...
Inspiradora esta rota contra todos os destinos.
bjs
Magnificamente "cantados" e quase (e)ternos.
Parabéns, Amigo
Abraços
SOL
barcos a rasgar azuis
e
pássaros em seus voos iguais
poeta
do azul e do mar
muito belo
:)
Palavras que cortam todas as amarras para se fazerem viagem.
Beijinho meu.
Menos livres que os pássaros,
mas sobre o azul libertador
de sentires...
colhi deste poema um sentir
de liberdade e desapego
encantadores.Voe nas asas
da tua sublime poética!
Bjo.
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