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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
O PÃO LEVEDADO
Na ausência de relâmpagos decepadas as videiras tentas inscrever à semelhança das marés um traço azul nas paredes do cais nas intactas noites de lua cheia onde florescem vivos os contornos da memória a desbravar arestas
As arestas vão-se limando pouco a pouco, com tempo, paciência e carinho. A vida e o amor, tal como o pão levedado, não espera indefinidamente. Corre o risco de azedar... Gostei da metáfora e adorei o traço azul! Marca indelével e personalizada de uma alma poeticamente privilegiada!!
É como se este poema fosse escrito para mim (desculpe a ousadia)...há uma sintonia com o que acabei de publicar...e eu sei levedar o pão, nem concebo a minha casa sem um forno de pão...
17 comentários:
Lindo!
Beijinhos Marianos, MA! :)
Belo!
Vamos limar as arestas, o pão está levedado, porque esperamos?
Abraço,
mário
Apenas um traço azul lembra as mares... acho triste...
As arestas vão-se limando pouco a pouco, com tempo, paciência e carinho. A vida e o amor, tal como o pão levedado, não espera indefinidamente. Corre o risco de azedar...
Gostei da metáfora e adorei o traço azul! Marca indelével e personalizada de uma alma poeticamente privilegiada!!
Um beijo.
Haverá sempre um traço azul nas paredes do cais, e na nossa memória.
xx
Imagética perfeita entre o sentir e o escrever!
Abraço!
Tentamos desenhar linhas entre as memórias do passado e o que há-de vir...!
Se o fermento for bom confiemos
o traço azul decidirá o amanhã.
Muito bom.
Que lindíssimo espaço, gostei muito de ter passado por aqui...bjs
É como se este poema fosse escrito para mim (desculpe a ousadia)...há uma sintonia com o que acabei de publicar...e eu sei levedar o pão, nem concebo a minha casa sem um forno de pão...
Beijos
Imenso!
O alimento da alma!... O corpo pode esperar.
Beijo meu
Lídia
Toda ausência 'decepa' da memória 'traços contornos arestas'
como alimentar a alma ?
Que esse pão não demore muito a levedar. sempre profundo o teu sentir de poeta.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Se o pão levedou não sentiremos a fome das palavras...
Belíssimo, o poema.
Beijo.
imagético!
se o pão está levedado, não pode esperar.
a minha mãe dizia que azedava.
:)
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