Sophia
Se pudesse dar às palavras
a leveza das cinzas
no sussurro das marés
desmantelaria o Panteão
libertava os vivos
enclausurados
para ficarem mais leves
no mastro das bandeiras
tentaria devolver aos pássaros
as amplas claridades
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32 comentários:
Só quem tem um Mar só seu, pode escrever assim sobre a Menina do Mar.
Um poema belíssimo.
Abraço amigo.
Boa noite!
E continuo a encontrar a Sophia em tantos blogs! Ninguém sabe se ela queria tal destino...
Mas a verdade é que esta transladação avivou memórias e talvez tenhas despertado novo leitores...quem sabe?!
Um abraço
Belíssimo poema. A Sophia, afirmo, continua a viver no coração dos que a amam em todas as vertentes da Mulher-Poeta-Cidadã que foi.
Um beijo.
Uma maravilha.
Parabéns pela bela homenagem.
Bom dia. :))
Era mesmo "uma menina do mar" a magnífica Sophia!
Belo poema!
Abraço
Libertava os vivos para que possam gritar.
Abraço,
mário
~
~ ~ Uma homenagem justa e assertiva!
~ ~ Cantou o mar e a liberdade como ninguém!
~ ~ Que bem teria ficado nele, com ele e com ela.
~ ~ ~ ~ Abraço. ~ ~ ~ ~
Mais do que uma homenagem, este poema revela a vontade de haver almas eternamente livres e clarividentes!
Ao ler, fiquei com uma comichão irritadiça: a par da transladação (e, a meu ver, do circo montado), vêm os mesmos retirar o estudo das suas obras no secundário...
Parabéns pelo poema, Mar.
Bjo
Num poema magnífico a solução para o Panteão.
Não ponham pedras na Sofia.
as palavras dão-nos asas :)
Precioso!!!!! Saludos. :)
Um poema libertador de palavras e de mentes. Maravilha!
beijinho
Fê
Concordo mil vezes! (Mais uma hipocrisia à portuguesa...)
há de facto que libertar os vivos - a "Menina do Mar" é eterna...
um belíssimo poema e uma bonita homenagem.
Abraço, meu caro Poeta.
"Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!"
Sophia de Mello Breyner
Beijo
Lindo poema.
Bjins e belo domingo.
CatiahoAlc./ReflexodAlma
Que bela partilha ! Obrigada . Beijos
Uma poesia sempre presente!
Vão-se fazendo claridades aos poucos, em memórias como as de Sophia e como as dos que a precedem.
Graças a você e a Maria Emília, fui em busca de Sophia, a quem não conhecia. Viajei em seus versos, encantei-me com a Menina do Mar. Embora desnecessárias as informações para degustar seu poema, auxiliaram-me no aprofundamento da leitura. Obrigada por momentos tão agradáveis. Boa semana.
Uma Menina do Mar sempre menina, eternamente, que gostaria talvez de se manter junto ao mar, à terra escura, às árvores,às flores, ouvindo o gorjeio dos passarinhos...
Abraço
Olinda
Premonição da liberdade eterna.
E porque não?
abraço
Um belíssimo poema de alguém com uma leveza de espírito.
Abr
De uma intensidade como o próprio mar e de uma leveza como a própria LIBERDADE!!
Belo. Nada mais...
www.euflordealfazema.com
Boa tarde,
Linda homenagem à mulher inteligente e solidaria que sabia escrever poemas lindos com mensagens muito profundas.
Abraço
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
E olha que seria uma boa acção!!!
Absolutamente extraordinário o seu poema de homenagem à enorme Sophia!
Palavras e sentimentos com asas!
Bj
Ailime
Como gosto de Sophia! foram muitos os cenários que pintei para a concretização de peças de teatro da menina do mar e outras.
Bjs
Que poema tão apropriado quando remexem nos restos físicos da nossa grande mulher e escritora.
Beijinhos
Sophia habita eternamente no "panteão" da nossa memória. Belo poema! :)
e ela agradecia secundando...
Bela homenagem poética.
Abraço.
homenagem à Sophia que amava o mar como ninguém e usava as palavras muitas vezes como arma....
:)
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