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PRESOS A UM SOPRO DE VENTO (2)
Trazias desgrenhado
um aroma silvestre
quase divina
a fingir de pássaro
dardejaste na escarpa
uma pátria em cada mão
Belíssimo
matutino o sol
nasceu mais cedo
muito antes de morrer
nos nossos lábios
e assim salvámos
por um instante
a eternidade
presos a um sopro de vento
29 comentários:
Tudo tão fino
delicado
(sem ser frágil)
que o melhor é nem tocar
não vá o encanto
acabar
ou,
sei lá,
ser levado
por esse mesmo
sopro de vento
A eternidade é relativa.
Belíssimo poema.
Boa semana. Bj
e assim salvámos
por um instante
a eternidade
presos a um sopro de vento
Belissimo...
Divina é a forma
como consegue eternizar um sopro no poema. Belíssimo!
Beijo
Salvar a eternidade é, no mínimo, um acto de coragem.
Que ela nunca se dispa de sentido.
Um beijo
O amor em breves momentos, mas eternizado em instantes...
Uma possível leitura deste poema que me parece raiando o simbolismo.
Bjo, Mar
Já era muito bom conseguirmos salvar o presente e o futuro!
Abraço
Onde vivemos intensamente...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Será sempre eterno, o momento, na lembrança...
Beijinhos Marianos, MA! :)
No final do dia, um beijo para a eternidade.
Um sopro de vento do
sentir (amor), nos permite
voar nos instantes vividos,
a infinitude dos dias
numa breve eternidade...
Belíssimo!!
Bjs.
Belo momento!
Poeta
As tuas palavras te eternizam.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Mesmo que por um instante... estas paravras eternizam-me :)
bjs
palavras eternizadas à boca do poema.
imagem muito bela.
:)
O sopro do vento aprisionado em carícia é de um libertar maravilhoso.
Cadinho RoCo
A sua poesia salva qualquer momento.
Belo!
E assim salvaram a esperança que tinham na eternidade, com um beijo ensolarado. :)
Kiss
~
~ ~ Um canto maravilhoso.
~ Momentos efémeros de plenitude que nos fazem sentir
~ integrados no infinito e na ordem cósmica.
momentos que são eternos...
de tão vibrantes e luminosos.
que o sopro do vento erga sempre. eu teu voo... poético.
belíssimo.
forte abraço, Poeta
Nestes sopros de vento o alento essencial. Com a justeza dos deuses.
Um poema carregado de simbolismos que nos lança nos braços da eternidade.
Belo!
Abraço
Olinda
Por vezes basta uma ligeira brisa...
...eu não diria presos mas soltos ao vento...
Maravilhoso.
Abraços
Imagem a fazer justiça a um poema sublime.
beijinho
O vento. O voo das palavras e dos gestos no sopro do beijo...
Belo, como sempre.
Um beijo.
Bonito. :))
Abraço!
.
.
. mátria pátria .
.
.
Ficou-me um aroma silvestre que não quero deixar escapar.
Bj.
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