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TRANSUMANTE
Passo a passo com os cães
já fui à fala
até ao muro
decifrar garatujas
Ali fiquei
sentado numa pedra
na liturgia da luz
a confluir relâmpagos
Transumante
atravessei por um fio
rotas tresmalhadas
mas hoje
não sei porquê
apeteceu-me morrer
por um instante
nos teus braços
31 comentários:
Há mortes que duram instantes
que os relógios não marcam.
Beijos
E não há nada melhor do que morrer nuns braços amantes!
Beijinhos Marianos, MA! :)
Ninguém morre assim
num momento de um apetecer
mas há momentos
em que nos apetece morrer
e eu entendo esse
E haverá alguma coisa melhor que deixar-se "morrer" nos braços de quem se ama?
Um abraço e bom fim de semana
A vida é uma garatuja.
Morrer nos braços de quem se ama é uma morte desejada não? mesmo que por instantes...
Bjs
"Morre" muitas vezes e regressa sempre com um poema assim.
Abraço Poeta
De tudo o que aqui foi escrito
aquilo que mais gostei
foi o que no fim foi dito...
Bom fim de semana.
Beijo.
E são essas as mortes apetecidas porque nos dão vida.
xx
Boa noite. Cheguei até aqui através do blog da amiga Célia Lima. Fiquei encantada com as poesias, parabéns!
Já faço parte desta família e voltarei mais vezes para comentar cada escrito lindo e intenso.
Tudo de bom!
Tenha um fim de semana de paz!
Beijos na alma!
Essa seria uma doce morte.
abs
Morte onde se renasce... Afinal, a imortalidade do amor.
Bom fds, Eufrázio.
Beijo :)
Há mortes assim, belíssimas...
Abraço!
A vida é misteriosa e bela,
um morrer a cada instante
bem vivido...
E o poeta sempre a espelha
muito bem,com encanto!
Bj.
transumância dos corpos tresmalhados - na liturgia dos (a)braços.
Abraço fraterno, meu caro Eufrázio.
tresmalhar
para regressar a outras malhas
De vez em quando é necessário descansar...
Depois da liturgia da palavra ficamos,naturalmente, preparados para uma morte santa e boa, como a que acabas de descrever!
Só mesmo por um instante...
Abracinho
A morte da razão interrompida (paixão) deixou hoje, aqui, um belo poema.
Bjs
As vezes é preciso deixar as rotas tresmalhadas e as garatujas por um instante para morrer nos braços de alguém...É lindo.
Beijinho.
...e, todavia,
há quem se mate
para não morrer...
Belo demais , como sempre!
Deixo abraços!
morre-se nos braços adiando a loucura dos dias
Há dias assim...
Beijinho.
Há um certo mistério nas rotas tresmalhadas e talvez seja nelas que o movimento acontece... sem data nem fios conduzidos!...
Morrer por um instante, não faz mal a ninguém... por um instante e por algo em que se acredite Amar!... A liberdade, por exemplo, não é exactamente um trilho de carneiros à procura do melhor pasto!...
Abraço!...
Tempos de borrasca pedem calmos portos de abrigo.
"Morrer por um instante" nos braços de alguém é realmente a "liturgia da luz". Belas palavras. Bela imagem.
Beijo.
Belíssimo poema! Por "um instante" a doçura de morrer por amor. Bj. Ailime
morrer por instante e dessa maneira, até nem faz mal...
:)
Tem dias assim, que apetece morrer assim :)
bjs
Uma transumância digna de descanso merecido, no carinho e elevação da alma.
Abraço.
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