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quarta-feira, 31 de julho de 2013
NO CHÃO DAS ÁGUAS
Nos apeadeiros do rio inteiro exuberantes olhos pestanejam vírgulas na folhagem inventam histórias verdadeiras onde a luz se alevanta na sombra branca dos aloendros
Por uma côdea de sonho remam memórias folha ante-folha amplas claridades no chão das águas
hoje andei de novo pelos caminhos de Fiama, e as únicas palavras que me ocorrem para dizer-te como é belo o teu poema e "o" que ele encerra, são dela, precisamente:
"o amor é o olhar total, [...], porque é tão só próprio e bastante, em si mesmo absoluto táctil, [...]"
Um belíssimo poema! Estou a repetir o que já tantos disseram. Quão difícil é por vezes remar nesse chão de águas turvas e revoltas... por uma côdea...( quer seja no sentido literal, quer em sentido figurado). Um abraço. M. Emília
26 comentários:
Como a luz é bem vinda nesse seu poema de claras águas. Um abraço, Yayá.
Passo para ler o poema e te deixar o meu abraço...ate breve.
Véu de Maya
Tanto rio, tanta claridade... hoje, Mar Arável, só me apetecia ler, ler, ler...
Abraço!
estórias de rios, luz, memórias no chão das águas.
amei.
Por uma côdea de sonho, conseguimos até remar no chão das águas mais traiçoeiras e revoltosas.
Belo o poema e o seu significado.
Gostei muito!
Um beijo.
O poema revela um poeta maior, quer pelo conteúdo, quer pela escolha sensível das palavras e do ritmo.
Este excerto bem o comprova:
«onde a luz se alevanta
na sombra
branca
dos aloendros»
(Escolher alevanta, exige exercício poético...).
bjs
por uma côdea de sonho apenas
seremos felizes
:)
Belíssimo!
que bonito, reavivou-me memórias do rio onde brincava quando era pequena...
Belo!
Gostei especialmente "Por uma côdea de sonho", por haver coisas tão importantes.
Continuação de bons escritos.
Bons dias de sol!
são os sonhos que nos fazem correr
beijos
Por uma côdea de sonho o homem
é capaz de muito.
A sua poesia sempre nos interroga...nos transporta!!!
Bom fim de semana.
Bj.
Irene Alves
Gostei do poema e da ilustração e sublinho..."exuberantes olhos pestanejam vírgulas na folhagem"
hoje andei de novo pelos caminhos de Fiama,
e as únicas palavras que me ocorrem para dizer-te como é belo o teu poema e "o" que ele encerra, são dela, precisamente:
"o amor é o olhar total, [...], porque é tão só próprio e bastante, em si mesmo absoluto táctil, [...]"
beijo, Eufrázio.
A dificuldade está em navegar neste rio.
Prevalece a promessa da simples, da miserável côdea.
Invenção? Sonho? Nada mais que quimeras!
Belíssimo, é diferente do que tem colocado. Foi bom encontrar este poema no meu regresso.
Abraço! :))
No chão das águas desliza o poema.
Abraço
famintos de sonhos - e de claridades inebriantes...
abraço, meu caro Poeta.
Assim era, no bacalhau!...
Bom fim de semana!
Abraço!
O que não se faz por uma côdea de sonho?? (Fortíssima, a imagem!)
Um belíssimo poema! Estou a repetir o que já tantos disseram.
Quão difícil é por vezes remar nesse chão de águas turvas e revoltas... por uma côdea...( quer seja no sentido literal, quer em sentido figurado).
Um abraço.
M. Emília
É de facto poesia o que aqui se escreve.
Gostei muito, como sempre,...
bjinho amigo
Despedi-me com um beijinho; confundo sempre os blogs.
Um grande abraço..
É na limpidez das águas que os mais belos sonhos se revelam...
Deixo beijos e o desejo de uma boa semana...
Simplesmente fabuloso! Poesia de excelência. Bj Ailime
No chão das águas, onde podemos ver refletida, a tua sempre excepcional poesia!
Beijo, Eufrázio!
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