sexta-feira, 6 de junho de 2008

ALEGREMENTE APOSTO NO QUIM




Manuel Alegre - um dos meus poetas

vivos preferidos,não segue na política

o exemplo de Salgado Zenha,num pormenor.

Zenha assumiu com coragem a rotura,

candidatou-se e perdeu as eleições

à presidência da república.

Alegre não assumiu a rotura,candidatou-se

e perdeu - e agora - continua a não assumir

a rotura,admite candidatar-se com parcerias

que iludidas ou ilusionistas,

também nele pretendem apanhar boleias.

A coisa nacional é clara relativamente

às degradantes políticas de Sócrates,

com um discurso que admito,

já nem o próprio pode ouvir.É verdade.

Nestas circunstâncias quem poderá

confrontar Cavaco?

Alegre não se oferece,propõe-se,

antecipa-se ao ps,cola-se à indignação

generalizada,discursa generalidades

ambíguas,promove os dissidentes

das esquerdas,alimenta a ideia

de independente e popular,constroi

uma candidatura "com um pé lá

e outro cá"

Em véspera do Portugal/Turquia

que desta vez não mereceu um poema de Alegre

recordo Ricardo -

se a uefa permitisse dois guarda-redes

na mesma baliza,a nossa selecção

estaria mais bem defendida.

Alegremente - aposto no Quim



16 comentários:

Manuel Veiga disse...

também eu. sério. viva o Quim! pim...

o Alegre que vá pescar robalos...

(e escrever poemas. claro)

abraços

Maria disse...

Os robalos da minha Lagoa não merecem ser pescados por quem não "pesca" nada e não aprende nada com a História.
Alegre sempre foi assim, e continuará a ser assim, apenas, alegre...

beijos

Anónimo disse...

Infelizmente meus amigos, eu tambem apostava no Quim, e fiquei cheio de pena pelo azar dele!

dona tela disse...

Tenho lá um desafio muito giro.

P.S. Então é assim: Como ainda não sinto categoria para comentar, vou deixando o mesmo recado em todos os senhores(as). Certo??


Até logo.

jrd disse...

Pois é: o canto continua a ser bom, mas as armas estão há muito perras.
Ah! O Quim "pim!!" partiu o pulso. Agora só nos resta um guarda-redes para duas balizas, porque os outros são figurantes.

Justine disse...

e eu, tristemente, fico um pouco nauseada...

mariam [Maria Martins] disse...

pois... graças a Deus que ainda consigo e quero separar o político do poeta, para bem do poeta!

bom fim-de-semana

um sorriso :)

Anónimo disse...

E... VIVA PORTUGAL!!!!!!

Mesmo só com um guarda redes ganhou!

Será mais difícil ganharmos com os candidatos políticos previstos.
Ou será que entretanto algum "jogador" consegue mudar de estratégia já que não pode mudar de "público"?

princesa

Mateso disse...

"Canção tão simples

Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?

Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?

Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?

Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?"

Manuel Alegre

Se fosse assim... a verdade.
Bj.

Maçã de Junho disse...

A minha pouca experiência de vida aliada aos poucos anos que tenho fizeram com que pergunta-se à pouco tempo porque é que o Sr Alegre não se deixava de conversas e vaidades e passava à acção.
Acho que aprendi, a acção não lhe interessa, isso dava muito trabalho....

Cada vez tenho mais orgulho no meu Partido....


BoM DoMinGo
MaÇâ De JuNHo

samuel disse...

"...e alegre se fez triste
e alegre se fez triste..."

éme. disse...

É mesmo uma figura que ficará na História como alguém que só disse que faria, não é?
Tenho pena.
...
Mas "isto" há-de mudar! Isto TEM de mudar! Este País já tem vida que baste para saber o que não pode continuar a suportar, não?
Isto vai Mudar!

Orlando Gonçalves disse...

Para mim não passa mesmo de um pateta alegre. Pelo menos salva-se e poesia, da qual gosto muito. Ele que se reforme e vá fazer poesia, prometo que lhe compro alguns livros.

São disse...

Que queres que diga?...
Feliz feriado.

inominável disse...

ah ah ah

adorei...

dona tela disse...

Andei na passeata. Gostei.

Uma noite descansada.