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ÁGUAS LENTAS
Neste rio correm memóriaspor um fiotão lentas as águasque apenas soletroos silêncios que ladramnas margens deste barcolentas mas breves estas águasquebradas no olharnas arestas do ventoantes que ardamos pássaros na folhagemou sacudam o corpopara o mar
16 comentários:
lentas sim
mas imparáveis.
como o pensamento
ou os pássaros que não se deixam arder.
são lentas, sim, mas belas...
correndo para o mar, na sua lentidão, mas correndo...
excelente fotografia.
Beijos
A tranquilidade da imagem da foto leva-me pelas imagens do poema, lentamente, saboreando-o devagar, antes que chegue ao mar.
Muito belo, o conjunto.
E obrigada pela visita lá por casa :))
aqui as palavras sempre nos elevam...
Um abraço*
Lentas e breves, as águas. Como os caminhos do silêncio. Um abraço.
neste rio escorre a tarde
a lon ga da
beijO
depois de alguns dias de ausência
intensa mente vividos
o regresso tarda
mas volto
devagar
para vos respirar
em pleno
para vos guardar
em todo
tinha saudade
de vós
apesar dos outros rios
igual mente
belos
.
um beijo
Belíssimo sussurrar do silêncio
lânguido, musicado.
Um beijo
memórias a conta-gotas? devagar, devagarinho, meticulosamente pressionadas entre o indicador e o polegar, assim caem...
gosto muito das "arestas de vento" que "perturbam" o silêncio da paisagem. e o deslisar das memórias...
excelente, Poeta!
abraços
Poema belíssimo!
Palavras que nos sacodem os sentimentos.
Um beijo
Águas lentas... águas quietas, paradas antes e depois de qualquer tempestade... ou a tempestade imóvel.
É um poema lindíssimo! :)
a lentidão das palavras que sempre chegam a algum lugar.
as suas.
beijo.
memórias de um tempo que a foto nos proporciona
beijos
Lentas águas até que os fortes ventos...
É. Quando os rios da Utopia param as águas perdem o fulgor.
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