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MAREANTES DO VENTO
Crescemos na nudez das rochas
crescemos e desmaiamos
conforme as marés
vertemo-nos líquidos
em caudais de sons
ardidos no sal
no delírio da espuma
por todo o corpo
crescemos na substância das pedras
com asas muito leves
não somos barcos de carregar velas
somos mareantes do vento
"chão de marés"
12 comentários:
Inspiração, criatividade poética. A imagem é magistral
.
Bom fim de semana
Proteja-se
Bonito poema, como sempre. Parabéns!
-
Ilusório melodioso ...
Beijo, e um bom fim de semana.
"crescemos na substância das pedras
com asas muito leves"
Contudo, voamos!
Na vertigem das marés, sobrevivemos.
Magnífico poema.
Beijinhos,
Ailime
Crescemos na nudez das rochas
crescemos e desmaiamos
conforme as marés.
Todavia continuamos o nosso fado até ao suspiro final.
Abraço e bom domingo e cuide-se
Mareantes de ventos, que navegaram todo o mundo!
Crescente fazer poético a cada novo e invulgar poema!
:)
Somos seres frágeis apenas. Muito belo
Somos uma ondulação da canção
quando o amor é vento...
Um abraço,
Mareantes do vento, cumprindo o seu destino, com a poesia a tiracolo. Sem folgas.
Grande abraço, Eufrázio
"Não somos barcos de carregar velas"!
Que sorte de ser barco e ter poesia
ambrósia do nosso dia a dia
Abraço.
Mareante ao vento me sinto consigo, meu Amigo. Às vezes até somos barcos e partilhamos a cumplicidade das marés através das palavras…
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
somos seres
com asas
e aromas salinos
:)
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