sexta-feira, 20 de março de 2020

QUE FAZER PARA NÃO MATAR OS PÁSSAROS?




De "quarentena" voluntária há anos, agora obrigado , aparei a barba e já não me apetece estar sequestrado no paraíso . 
Cumpro as regras do chamado "afastamento social" mas convicto que o desemprego não mata o vírus , admito que a verdadeira pandemia chegará após o chamado "estado de emergência" .

Que fazer para não matar os pássaros?
Talvez soltá-los

eufrázio filipe



27 comentários:

Boop disse...

Serão tempos difíceis estes próximos!
:(

" R y k @ r d o " disse...

reflexões muito assertivas. Termina maravilhosamente. "" O que fazer para não matar os pássaros""?...Talvez soltá-los...Magistral

Cumprimentos poéticos

Cidália Ferreira disse...

Fantástico! Amei
-
Giramos juntos, numa bolha. Mundo imperfeito
-
Beijos e uma excelente tarde em quarentena!

By Me disse...

Pois, compreendo! Mas...um dia de cada vez!

Isabel disse...

Cada coisa a seu tempo, agora é preciso matar o maldito vírus e fugir dele:))

Beijinhos e continue bem:))

Ana Tapadas disse...

Sim...o dia a seguir será terrível. Aliás, já começou.

Bj

luisa disse...

Não vai ser fácil.

Margarida Pires disse...

Soltar os pássaros.
Linda reflexão.
Um beijinho.
Megy Maia

Elvira Carvalho disse...

Os tempos a seguir a uma guerra sã sempre difíceis.
Abraço e saúde

Sandra Louçano disse...

É um pau de dois bicos. Sendo certo que o objetivo primeiro é preservar a vida e a integridade física do ser. Os dias que se seguiram testemunharam perdas de outra natureza, cuja imagem não será muito bonita de se ver nem de se viver.
Beijinho

José Carlos Sant Anna disse...

Alguém me contou que vêm bons tempos por aí.
Abraços,

Rogério G.V. Pereira disse...

Resta apenas a certeza
Haverá pássaros

(Não sei se haverá quem os solte)

Anónimo disse...

Deixar livre cada um a seu lugar, os pássaros ao ar, o vírus ao invisível, os fios da barba aos caminhos desenhados no rosto, os homens, os homens?

Maria João Brito de Sousa disse...

Haverá pássaros e sempre haverá quem os solte!

Abraço

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...



soltar ou prender?!

só sei que o medo tomará conta deles e de nós.

tempos nada fáceis...

:(

saudade disse...

A natureza não dará conta da passagem desse tempo difícil..... E que nós consigamos passar por isto...
Bom fim de semana.... Por casa

Graça Sampaio disse...

Agora estão todos enjaulados... e é perigoso soltá-los... Só poeticamente...

Tais Luso de Carvalho disse...

Tudo muito confuso nesses tempos, mas...quem sabe soltar os pássaros?
Uma boa semana, e esperar.

AC disse...

A lucidez não escasseia por aí, Eufrázio. Ainda bem.

Abraço

Janita disse...

Aparou a barba, Mar?
Espero que a não tenha cortado, fica-lhe tão bem!

Quanto aos pássaros, se calhar é melhor deixá-los por conta das marés e do ventos!

Um beijinho, despassarado! :)

Graça Pires disse...

Soltar os pássaros. Voar com eles até ao lugar da esperança mais concreta…
Uma boa semana, meu amigo e muita saúde.
Um beijo.

Teresa Durães disse...

Também estou em isolamento social, mas somente há uns meses. Contudo confesso que ir a um supermercado parece um filme de terror, nunca na minha vida lavei tantas vezes as mãos com álcool. A natureza vinga-se e se formos a ver bem nem está a vingar-se o suficiente. Depois disto o mar subirá, o ser humano mata o planeta onde vive e faz-me confusão mesmo que seja conivente sempre que use um telemóvel, pc, televisão, o que seja. Onde andamos com a cabeça? Enquanto isto acontece os EUA enfiam a cabeça na terra e mandam misseis no Iraque, um país soberano, irão morrer muitos lá como no Brasil pelos idiotas que elegeram

ana disse...

As asas estão magoadas... é um facto.
O eremetismo voluntário não magoa, alívia.
Ser livre é sempre um risco e ainda bem. No presente torna-se perigoso porque não se sabe de onde vem, outrora sabia-se.
Bjs. :))

Ailime disse...

Infelizmente o desemprego será uma realidade.
Mas o bicharoco tem que ser aprisionado...
Beijinhos,
Ailime

Canto da Boca disse...

Nunca mais seremos os mesmos!

Talvez os pássaros possam ver melhor o horizonte, até lá... Seguimos o protocolo.

Cuida-te e aos teus, abraço.

Agostinho disse...

"Que fazer para não matar os pássaros?
Talvez soltá-los"
Sábias palavras
Não há vírus que corte a acção à mente!
Abraço.

teresa dias disse...

Lamentavelmente, tenho de concordar que não serão fáceis os próximos anos.
Com barba ou sem barba, poeta nada de desesperar.
Esperança sempre. Os pássaros continuarão a brindar-nos com o seu trinado.
(Agora, é tal o silêncio na minha rua que só os oiço a eles.)
Beijo.