Com os barcos às costas num sopro de vento de porto em porto a dobrar esquinas
a comer pedras sem destinos construtores de lonjuras irreprimíveis
para lá das taprobanas contra torvelinhos silvestres a domar escarpas ao sabor das aves que de tão abruptas só poisam nos mastros
Num sopro de vento andamos por aí a desbravar arestas ruínas tempestades até as águas correntes se libertarem das crinas invadirem o chão para desassossego das sombras
Não podemos mudar de povo mas quando o PS decidir mudar de condomínio tudo será diferente - assim - as misérias e a instabilidade social vão continuar, até às próximas urnas.