terça-feira, 14 de maio de 2013

COMO TE VEJO



                                           

Ainda não aprenderam
os meus olhos

a verem-te
como és

mas apenas como te vejo


 

24 comentários:

JP disse...

Os olhos aprenderão a ver como se é...

Abraço

jrd disse...

É uma longa e bela aprendizagem a do olhar.

Abraço

Ana Tapadas disse...

Uma proposta existencialista...construímos a nossa realidade. As poucas palavras de um poema grande.

bj

trepadeira disse...

Dos olhos que nunca hão-de ver como és.

Abraço,
mário

Laços e Rendas de Nós disse...


Continue assim!

Beijo

Laura

Rogério G.V. Pereira disse...

Olho
Quando posso
vejo!

(lindo isto, pá!)

Graça Sampaio disse...

Nunca vemos os outros como são, mas sempre como os vemos. E como serão de facto os outros?!

Janita disse...

A essa bela e estranha forma de ver, chamamos pura e simplesmente: Amor.

Não é surrealismo!

Beijo.

ana disse...

É sempre o grande dilema: o que os nossos olhos vêem e o que é a realidade.
Gostei demais deste poema simples e tão profundo. Pequenos versos no espaço impõem o silêncio de quem pensa.
Maravilhou-me. Peço desculpa se o magoo mas achei esta criação do melhor que fez nestes últimos tempos.

Sónia M. disse...

...é no olhar do outro
que determinamos como somos...

Bj

Maré Viva disse...

Muito profundo e complexo esse teu pensamento.

Um abraço.

lino disse...

Pequeno grande poema!
Abraço

Anónimo disse...

Tão profundo...


Beijo.

Maria João Brito de Sousa disse...

Também aqui, Mar Arável, não basta ter razão...
Gostei muito do pequeno poema a dar voz ao Magritte...


Abraço!

Sandra Subtil disse...

Excelente!

Beijinho

Escritora de Artes disse...

Acho que no fundo... é sempre assim....

Gostei muitoooo

Abçs

Canto da Boca disse...

Nós vemos o que sentimos, aí reside a beleza da vida!

Belíssimo poema, Eufrázio!

;))

JANE GATTI disse...

Esta postagem trouxe-me imagens e palavras que aprecio muito: Magritte é um dos pintores de que mais gosto, por instigar a reflexão acompanhado do questionamento sobre quem somos, os papéis que assumimos, o que vemos - o real ou o construído. Você, poeta que começo a conhecer, presenteou-me duplamente! Abraços.

MAR disse...

por isso é melhor fazer com o coração e pulsar com a intuição.
beijos para você, meu amigo poeta.
mar

Justine disse...

E é bom que assim seja...

Mel de Carvalho disse...

a beleza do mundo, direi, reside na capacidade de cada um, olhar o outro, recriando-o.

um prazer lê-lo, Eufrázio

Isabel disse...

Isso pode ser bom...
...ou pode ser mau...

Um beijo

Manuel Veiga disse...

conheces quanto aprecio este poema, no contexto do teu livro mais recente...

abraço

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

há diferentes maneiras de "ver"

gostei muito.

beijos