domingo, 13 de junho de 2010

ÁLVARO CUNHAL


... ..." solicito a v.excia que me seja autorizada a entrada de papel de desenho, lápis e borracha apropriados, 2 folhas de cartão que sirvam de pasta-prancheta e uma lâmina ou apara-lápis "... ...

Passagem de uma carta na prisão política (1950)

Álvaro Cunhal

Não deixemos morrer os nossos mortos



22 comentários:

Virgínia do Carmo disse...

Estou convencida de que este foi um homem sábio e espero que o seu nome se perpetue e se multiplique...

Abraço

ana disse...

Embora não comungue dos seus ideiais políticos, Álvaro Cunhal é um dos homens a quem respeito e por quem tenho ternura.
Sempre apreciei o seu espírito combativo e a sua coerência.
Acima de tudo, gosto muito do homem artista que ele foi. Há um livro dele que nunca li sobre a estética e a arte que gostava de ler.

"Não devemos esquecer os nossos mortos",principalmente quando eles constroem algo que idealizam.

Paulo disse...

...e há que fazer com que sejam conhecidos dos nossos filhos. Abraço.

Fernando Samuel disse...

«Os mortos, não os deixamos,
para trás, abandonados,
fazemos deles bandeiras,
guias e mestres soldados,
dos combates que travamos.
Nada poderá vencer-nos,
nada poderá deter-nos»...

Um abraço.

Sara disse...

Li na revista Sábado da semana passada uma entrevista à sua filha, Ana Cunhal, que revela pormenores do político mas, sobretudo, do homem privado. Sempre movido por convicções profundas, independentemente do espaço em que se movia.

jrd disse...

Um Homem com H grande. Um traço vertical!
Abraço

Graça disse...

Não deixemos, não.

Um bom domingo para ti.

Beijo meu.

lino disse...

Que continuam bem vivos, felizmente.
Abraço

Mel de Carvalho disse...

Do que - para além do político, do humanista, e tanto o mais que sabemos foi, Álvaro Cunhal-, mais de perto me tocou, me levou ao ponto de ficar horas, literalmente parada, sem dizer nada, em veneração maior, absoluta, foram, sem qualquer dúvida, os desenhos a carvão, quando os vi a primeira vez no Forte de Peniche.
Acho que engoli as lágrimas, porque uma mulher não chora :) ... e, se até ai, tinha por esse ser de elevadíssima excepção uma admiração magnânime, percebi, desde então que "tudo começa num ponto" e que, as asas, ainda que prisioneiras, rasgam horizontes intemporais ...

Eufrázio, bem-haja. O que falta neste mundo são Homens de convicções.
Fraterno abraço
Mel

svasconcelos disse...

Os Amigos não morrem!Mas as saudades "apoquentam"...
beijo

Justine disse...

Um homem superior!

R. disse...

Não podia estar mais de acordo com esta homenagem. Independentemente da tonalidade política de cada um, este foi sem dúvida um homem exemplar sob muitos pontos de vista, que soube resistir e até beneficiar da adversidade, aproveitando da melhor forma os longos anos de injusto cativeiro. Subscrevo inteiramente as suas palavras.

antonio ganhão disse...

Estamos mortos como povo!

Licínia Quitério disse...

Por muito que os queiram apagar, Homens como este (e são tão poucos) nunca morrem.

Abraço.

tb disse...

Não deixemos não. Morrer aqueles que se levantam da própria morte. Pois que não há pior morte que a morte da memória...
beijos

mdsol disse...

:)))

CCF disse...

Nem os nossos mortos, nem os nossos vivos! Lutemos por eles.
~CC~

anamar disse...

Viva Eufrázio...
Tenho andado arredia... problemas informaticos...

Reparei agora quando passei , sem combinarmos, que postámos o belo selo ....
Mais palavras para quê????

Saudades

Anónimo disse...

Infelizmente, há quem queira matá-los pelo silêncio, como a nossa comunicação social.

Manuel Veiga disse...

os mortos caminham ao nosso lado - vivos!

abraços

Gabriela Rocha Martins disse...

deixo a minha humilde homenagem a um dos Obreiros da nossa História

( para que a memória não se apague ,independente mente das ideologias políticas )



.
um beijo

maré disse...

este, como tantos outros, às vezes por razões tão próximas e diametralmente opostas devem permanecer sempre
para que o passado nos sirva o futuro.

___

beijos Eufrázio