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NÃO SE AJOELHAM OS BARCOS
No largo da minha rua
lá onde a lonjura
desponta torvelinhos
à flor das águas
resistem maduras
"as vinhas da ira"
agigantam-se a dardejar
memórias ventos relâmpagos
No largo da minha rua
chove na boca das sementes
não se ajoelham os barcos
nem os barqueiros
eufrázio filipe
"Chão de marés"
18 comentários:
O largo da tua rua está sempre de pé como a poesia.
Abraços de Abril
Simplesmente maravilhoso ler poemas tão fascinantes
Cumprimentos
Que os barcos se movimente como as tuas palavras nestes belos poemas.
Boa semana
Mais um poema bonito! Obrigada :)
-
Ler com olhos de ler, coração comovido.
-
Beijos e uma excelente noite!
No largo da minha rua
não muito diferente da tua
não se vislumbram barcos
apenas barqueiros
de pé, nunca de joelhos
um dia lhes lerei
da minha janela
um poema teu
... e porque somos um povo voltado para o mar cavamos nas ondas o pão da pescaria...
Saudações poéticas
Juvenal Nunes
Neste "Chão de Marés" deixo o meu abraço.
Vergar jamais!
A força imensa das palavras do poeta que terminam numa imagem extraordinária:
«não se ajoelham os barcos
nem os barqueiros»
Sou feita dessa massa que o Poeta canta!
Beijo
No largo da minha rua
o sonho vai sem naufragar
Um abraço,
N'"As vinhas da ira" despontam uvas do nosso contentamento. Não as percamos de vista.
"Não se ajoelham os barcos
nem os barqueiros" vaticina o Poeta. Sem deserções até que se vença o caminho, digo eu.
Abraço.
De joelhos, nunca.
Bom fim de semana.
Abraço.
Um poema lindo!
Ruas com história, verticais.
Beijinhos,
Ailime
De joelhos nunca!
Abraço, saúde e bom fim de semana
A vida na nossa rua e sempre exuberante. Os vírus não gostam.
Abraço.
Gente com honra, com dignidade...
Que assim seja, Eufrázio.
Grande abraço
mt bonito este poema bjs saude
De pé sempre!
Gostei muito! Do poema e dos comentários...
Beijo.
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