Foto de EDUARDO GAGEIRO
Virtuosa " a vida determina a consciência"
luta ama despe-se
testemunho de flores
pintadas com os lábios
em digressão
premonitora de outras paragens
escrita por dentro das palavras
desbrava caminhos transgride
alimenta barcos e gestos
planta árvores no cais
explode à flor das águas
os pássaros (e)ternos
regressam ao que sempre foram
Eufrázio Filipe
20 comentários:
As águas, os barcos e os pássaros em (e)eterna cumplicidade. Tão belo.
Muito bom!!
Beijo e um excelente dia.
Tão giro poema.
Já acompanho o seu blogue há muito tempo e hoje abri o meu próprio espaço onde postarei fotos tiradas por mim, poesias, prosas, mensagens e sentires do coração.
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https://olharesedeslumbres.blogspot.pt/
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Vou colocar o seu blogue no meu, esclarecendo que o retirarei de imediato caso assim me seja determinado
Obrigada
A vida na ternura das palavras e dos gestos.
Um poema muito belo.
Beijinhos,
Ailime
Quanta leveza nesta alma!!!
Gostei muito (outra vez). :)
venho agradecer e retribuir o teu abraço
e dizer-te quanto me cálido o teu gesto de amizade
e acrescentar o óbvio - reafirmar o meu elevado apreço pela tua Poesia
espero ver-te em breve.
forte abraço (atrasado)
Maravilhoso!
Abraço
os gestos que re repetem
e o voo dos pássaros
sempre...
bom fim de semana
beijinhos
:)
Virtuosa a poesia define o homem e o poeta.
Um forte e fraterno abraço.
Que beleza!!!
Poema como sempre excelente.
Pela desinquietação da ordem e da harmonia do som da preguiça da acostumada racionalidade.
Os pássaros,
antes de o serem já o eram.
Distintos!
Pela melodia dão
forma às coisas,
materializam o mundo:
a árvore e o barco,
o mar e a maré,
o vento e o tempo
que corta as quilhas...
A vida são gestos que habitam
o interior da palavra
libertados do peito do Poeta
e os dispõe na linha do cais.
Abraço.
Por dentro das tuas palavras também os pássaros transgridem o voo...
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
A vida "arrasta-nos", por vezes numa torrente, outras, na calmaria de uma tarde verão, há que seguir o seu ritmo, para chegarmos conscientes à meta.
Um abraço.
Amigo Eufrázio, este poema não é fácil, não!
Vou voltar a ler...
A foto de Gageiro foi muito bem escolhida.
Abraço.
Amigo, mais um belo e expressivo poema.
A foto do Eduardo Gageiro é uma obra de arte.
Dias iluminados à flor o mar arável...
Abraço, EF.
~~~
E tudo seguirá sempre o rumo inconsciente dos abismos !
Belisssimo poema EF!
Beijo!
Mavilhosa digressão da palavra.
Beijo.
Sem ela, a consciência, nem os pássaros nos salvariam.
Abraço
Olinda
«premonitora de outras paragens
escrita por dentro das palavras
desbrava caminhos transgride» A consciência!!!
Sem ela nada sobrevive, poeta Eufrázio.
Adorei. Abraço poético.
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