segunda-feira, 27 de junho de 2016

RIO






De tantos mares desnavegados 
percorridos
distraí-me de ti 
rio
a correr nas veias
aqui tão perto
que nem te posso tocar

Eufrázio Filipe

17 comentários:

Zilani Célia disse...

QUANDO QUASE NOS AFOGAMOS EM MARES QUE DESNAVEGAMOS, SENTIMOS SAUDADES DOS RIOS, DE CUJAS ÁGUAS JAMAIS BEBEREMOS.
ACHEI LINDO O POEMA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Maria Eu disse...

Às vezes, ignoramos o que deveríamos conhecer.

Beijinhos, MA :/

Marta Vinhais disse...

Mas ele toca-nos... Profundamente...
Lindo....
Beijos e abraços
Marta

Graça Pires disse...

E o rio espera-nos. E sabemos que todos os rios do mundo começam por dentro do olhar...
Um beijo, meu Amigo.

jrd disse...

O rio confia no Mar, mesmo quando este se altera, sabe que é nele que acaba por encontrar a foz e a praia.

Abraço poeta irmão

Majo Dutra disse...

~
Próximo e interligado ao teu mar aravel,
o largo rio onde diariamente mergulhas
os sentidos, percebe a necessidade de
isolamento na tua fraga protetora...
Bom teres recordado a terna presença.
~~~ Beijo ~~~

Graça Alves disse...

Curto e maravilhoso!
Abraço

Agostinho disse...

A roçar o paradoxo da distração. Tão perto e tão longe? Ou não.
Um poema preciso e um poema conciso.
Abraço.

Manuel Veiga disse...

Talvez abrindo bem os olhos se possa compensar a falta de tacto... Enfim, digo eu, sei lá...

Assim mesmo, Poeta."Há que fazer-nos ao Mar, antes que sequem os rios".

forte abraço

manuela baptista disse...

com uma folha se escreve e com a outra navega-se

uma dobragem de rota e rio e riso talvez


um abraço

ana disse...

Sabe, adoro a sua poesia curta.
Bj.:))

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

curto e navegado

o rio espera pelo Poeta

;)

Ailime disse...

Há rios que de tão próximos se afastam de nós.
Um beijinho.
Ailime

Odete Ferreira disse...

Ele sabe que vives com ele numa união de facto.
Para quê fazer contratos?
Bjo, amigo :)

Suzete Brainer disse...

Um poema belíssimo, Poeta.

Preciosa partilha!
Bj.

AC disse...

De tanto querermos entender, de tanto querermos abarcar, esquecemo-nos, por vezes, de quem sempre nos serviu de âncora.
Muito bem, Eufrázio!

Abraço

Cadinho RoCo disse...

O Rio, como de resto o Brasil, estão arrombados por tanta imoralidade.
Cadinho RoCo