foto de gamini kumaraO céu quase sem altura
poisa no chão
a brandir asas e refulgências
a terra abre-se sedenta
em papoilas de água
para os lábios
o mar puríssimo
ergue-se em partículas
de alaúdes e violinos
São os primeiros acordes
nas bocas rasgadas
e agora?
que vai ser de nós minha pedra preferida
se não aprendermos a falar
nos mesmos silencios
20 comentários:
puríssimo.
este silêncio.
beijo.
que bonito... nem o silêncio das pedras diz tanto...
(e a foto traz à pedra o calor do magma)
o céu como limite no mar....
... e o silêncio aqui.
belíssimo.
pois então viva o silêncio!
Silêncio: palavra calada; palavra demasiado ruidosa.
Um abraço.
O céu que poisa no chão...A terra sedenta...e, o Mar, sempre o Mar...
E agora?
Os silêncios!
Mais uma vez lindíssimo. Gosto de dizer a sua poesia alto, para mim. Adorei o que ouvi.
poema percorrido por imagens mto belas.
excelente. abraços
S�o precisas palavras?
esses sil�ncios decifram-se
s� com o olhar . s�o com rios
que sabem que o seu destino � o mar
(m)ar
(a)mar
Beijos com cheirinho a maresia
E o silêncio entrega-se aos lábios que a própria fonte esculpe...o sitio das palavras cumpridas.
Um beijo
quando não se fala no silêncio a vida é pobre... de afectos... de emoções...
mas pode aprender-se a falar nele... com as ma~so, o olhar, a pele...
abraço
luísa
Falar nos mesmos silêncios é a cumplicidade perfeita... só acredito naquilo que se diz em silêncio... porque o sentido da intuição é o único e verdadeiro sentido!!!
sou esta que desconcerta
e desacerta
e se mente e se escorrega
e se mais não descobre
senão asas de pedra
saliva molhada
e algumas trevas
.
.e talvez e também o silêncio...
beijO
e agora?
agora
,sigo a redundância e descubo o teu silêncio
.
cúmplice
e o teu blogue assim à beira-blogosfera parado... o silêncio também...
Um poema lindíssimo. Deixo-te beijinhos.
Agradeço as simpáticas palavras que deixou no meu cantinho. Também estou a gostar do que aqui leio. Voltarei com mais tempo.
Cando o que fala é o silencio mesmo as palabras non ditas son as máis certas.
beijo silencioso.
o mar puríssimo
ergue-se em partículas
de alaúdes e violinos
as palavras certas abraçadas pela imagem sensual e enigmática...
pois é querido amigo virtual...
nem cravos nem ficções. Lá é tudo mt íntimo e no entanto escasso. como saberá.
um dia talvez por lá passe o cravo...o que duvido.
excelente dia.
tão,
tão bonito....
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