Na estrada dos novos impérios
se te chamasse água redentora
tu não vinhas habitar os meus silêncios
se viesses incógnita e finalmente silvestre
darias às pedras o recorte humano dos sonhos
se em vez do infinito azul
eu ousasse navegar outras abstrações
se tivesses um nome fluído
e eu fosse uma pátria imprecisa
exultar-nos-íamos num breve instante
como em sussurro as papoilas
fazem aos sopros matinais
Na estrada dos novos impérios
existe um fragmentado brilho
nos olhos cristalinos do deserto
correm galgos os deuses e o pó
para o templo secular das oliveiras
mas eu não vou
7 comentários:
às vezes ir também um pouco.
talvez...
"daria às pedras o recorte humano
dos sonhos...
correm galgos os deuses e o pó"...
escreves.
lindo. fluido...
abraçO :)
deserto...
... seara feita ao vento....
... mar dourado do meu aconchego...
(adorei este piano...)
da vida se fez sonho que floriu em beijos embrulhados em abraços.
Oa olhos são atalhos que deixam transparcer o que nos vai na alma.
Bjs Zita
" Correm galgos os deuses e o pó
para o templo secular das
oliveiras"
As palavras correm fluídas em cada verso...
Lindo...lindo!!!
Abraço amigo da
Maria
«Na estrada dos novos impérios
existe um fragmentado brilho
nos olhos cristalinos do deserto
correm galgos os deuses e o pó
para o templo secular das oliveiras
mas eu não vou»
Eu também não vou pela estrada dos novos impérios...
Eufrázio, no link que remete para o meu blog é só acrescentar um 2 porque o Fundamentalidades (1) esteve bloqueado, tive que criar um Fundamentalidades 2;
http://fundamentalidades2.blogspot.com
Obg. Um abraço!!!
agradeço todos os comentários -
são lindos
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