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NA LINGUAGEM DOS ESPELHOS
"Sem o conflito dos espelhos"
silvestre a lamber o leito
por onde corre
num acorde de timbres
desgrenhado o rio
da minha aldeia
atravessou passo a passo
a sombra das pontes
desaguou
quase perfeito
a remar
na linguagem dos espelhos
eufrázio filipe
11 comentários:
Muito bom:))
Hoje:- Mesmo que faltem as forças, eu vou...
Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira
O rio da tua aldeia corre, por certo, no teu olhar, mesmo que a linguagem dos espelhos não fale disso…
Magnífico, como sempre!
Um beijo, meu Amigo.
Este poema fez-me recordar "O rio da minha aldeia" do Pessoa e está "de babar", para quem se alimenta destas coisas...
Bjo
Boa terça-feira.
Este poema é formidável.
Tão rico, cheio de significado, está maravilhoso.
Adorei
Obrigada
Beijinho
Quase perfeito como todos os leitos
E do rio se fizeram rios.
Belo poema.
Um grande abraço Poeta
Serpenteando em murmúrios até à foz.
Muito bom
o carinho do Poeta
com desvelo
penteou-lhe os cabelos
vistos no rio de menino
É sempre com prazer que por aqui passo.
Abraço.
E é o homem do leme, tão frágil na sua humanidade, a beber a magia do jogo de espelhos.
Bom fim-de-semana.
Abraço
Esse rio - quase perfeito - é o espelho e o brilho dos seus olhos...
Tudo bom. Bj.
~~~~
Excelente!!!
Gostava de entender a "linguagem dos espelhos", mas não sou poeta...
Beijo.
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