sábado, 5 de janeiro de 2008

A VASTA SEDE

imagem de Mike Hanson







onde o mar



preciso



é infinito



a noite se desmaia



tão cheia de luz



em jardins de espumas



violinos


e tambores






onde se ateiam e soltam



fogueiras



que dançam


em longas e doces cabeleiras



estamos nós



a contar pelos dedos


os sons da vida



a colher



a vasta sede


17 comentários:

Maria disse...

... das marés e dos ventos...........

Bjs

isabel mendes ferreira disse...

sede.


sede.


sede.



do som da vida.


colho.


aqui.



bom dia em dia de "raínhas"...:)

Maria Laura disse...

" a contar pelos dedos os sons da vida".´Por vezes é isso que faz com que a própria vida tenha sentido.
Belo poema!

Anónimo disse...

Gostei muito.

CCF disse...

Palavras fortes para sentimentos belos ou vice versa.
~CC~

jrd disse...

Lá onde a poesia nos molha os dedos e a sede.

gabriela rocha martins disse...

as palavras
transformadas
em cadências
rítmicas

.
.

caprichos ao mar

.

como sempre

.
.
.

o bom gosto
reina
aqui


um beijo

Graça Pires disse...

A sede. A água. O mar. O infinito.
A vasta sede.
Um abraço

Gi disse...

é sempre tão belo o teu mar

sacia a sede

mesmo salgado

Um beijinho

un dress disse...

sempre a sede.

mais

que

a

água


...





beijO

mnemosyne disse...

e as palavras escorrem compassada- mente e sem pressas como que se os sons fossem especiaria que confere à vida aquele sabor singular que só a alma sabe degustar...

Beijo

pin gente disse...

quero não ter dedos para contar todos os sons da vida!

Licínia Quitério disse...

Lá nesse mar de sede que nos abrasa...

samuel disse...

E lá, terá que ser!

A contar os dons da vida
os sons dos dedos
nos tambores que dançam
na fogueira da sede.

Este teu poema "abre portas" :)))

Anónimo disse...

Por falar em sede, experimenta beber groselha com cubos de Alsa Drink e ATÉ BORRAS-TE!!!!!
Felicidades para ti e para o teu mar arável (que o não refoda o Moisés!!!)

Manuel Veiga disse...

sêde de poesia. que aqui se mata. em sons de vida.

MS disse...

Sensível poema, visão imaginária de 'teu' mar!

O mar é sempre infinito... por isso traduz tanto dos anseios de muitos de nós!

Sensibilizada pelo olhar atento poisado em 'fragmentos'

Um beijo