NO CHÃO DAS ÁGUAS
Na exuberância dos sapais
nidificam garças
indiferentes ao ciclo das marés
tão breves
num verso
sedimentam o rio
Quando entardece
resgatam memórias
banham-se no chão das águas
quase humanas
espargem cores
fáceis de explicar
eufrázio filipe
As palavras emanam da intensidade da imagem. Belíssimo poema!
ResponderEliminarBeijo.
As cores identificam-se, mas nem sempre se explicam.
ResponderEliminarAssim como não se explica de onde e como nasce, a beleza que brota das palavras do Poeta.
Beijos.
Tão breve num verso feito garça.
ResponderEliminarResplandecente
na mão do Poeta.
Abraço
Não sei o que mais me encantou. Se a beleza das garças, se a beleza do poema.
ResponderEliminarAbraço
Abraço
(Bonito, isto!)
ResponderEliminarExuberantes são as cores na suavidade do poema.
ResponderEliminarGrande abraço
A beleza infinita das coisas caladas.lindo, lindo, poeta.
ResponderEliminarO colorido forte da imagem e a beleza serena dos versos do poeta.
ResponderEliminarLindo!
Abraço e bom fim-de-semana.
Imagética e analogia singulares...
ResponderEliminarPorém, os humanos não podem ignorar
o ciclo das marés...
Abraço, Amigo.
~~~~
A simplicidade é fácil de explicar mas difícil de entender.
ResponderEliminarBoa semana.
As garças. Resgatam memórias de cores e sons que guardámos no olhar e por dentro do peito. Maravilhoso, meu Amigo!
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Muito, muito belo!!!
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