Junto ao portão
os cães ladravam
aos outros cães
havia um portão
de faúlhas
e a noite acordava
com pássaros claros
e agora?
neste restolho de latidos
e gestos inacabados
que hei-de fazer
a tanta luz?
que hei-de fazer
quando te deitas
nas escadas do templo
a tecer fios de música
e os cães não se calam?
Eufrázio Filipe
Editora Lua de Marfim
um belo poema, amigo
ResponderEliminarapetece-me dizer:
nem a taramela
me salva a porta
e a cancela
mas não me pisem a horta
nem me mordam a canela
eu vejo-vos da janela...
abraço
Maravilha(da) ! Belo ♡ Sempre
ResponderEliminarLindo demais!
ResponderEliminarParabéns!
Bj
gosto muito
ResponderEliminarGostava de ter engenho e arte para comentar este poema com algo mais do que um muito bonito, que eu sei não diz nada.
ResponderEliminarMas poesia é tão difícil de comentar para mim, que muitas vezes entro, leio e saio sem deixar rasto.
Sempre pensei, que poesia sente-se, não se comenta. Este poema é puro sentimento.
Abraço
Poema a pulsar no coração do poeta!
ResponderEliminarBjs
Só aproveitar essa luz toda. Gostei do poema.
ResponderEliminarO que mais há, Mar Arável, é cães a ladrarem a outros cães... Muito bem posto!
ResponderEliminarBeijinhos luminosos.
Como queres que os cães se calem, se o poema é luz e som?
ResponderEliminarAbraço meu irmão poeta.
Há poemas que nos entram no peito, como um soco...
ResponderEliminarEste e um deles!
A luz, a música, o latir dos cães, soam a verdadeira Poesia...
Muito belo Poeta, abraço...
ResponderEliminarCom tanta luz, que mais senão tecer fios de luz?
Os cães ladram. Os outros cães entendem a mensagem...
Beijinho E.F.
Junto ao portão
ResponderEliminaros cães ladravam
aos outros cães
havia um portão
de faúlhas
e a noite acordava
com pássaros claros
e agora?
neste restolho de latidos
e gestos inacabados
que hei-de fazer
a tanta luz?
que hei-de fazer
quando te deitas
nas escadas do templo
a tecer fios de música
e os cães não se calam?
Na matilha há cães e cães. E não se sabe bem donde vem a afinação.
Agora? Viver....
ResponderEliminarNada há mais a fazer....
Beijos e abraços
Marta
É bom haver muita luz e que os cães
ResponderEliminarnão se calem.
Abraço amigo.
Irene Alves
Cantei-o com ardor, o poema,
ResponderEliminarincendiou(-me) a noite.
Na pauta dos degraus
cada cão tem uma lua
em sinfonia latida
Abraço.
Apesar da luz, haverá sempre cães que ladram. Provavelmente porque só gostem do escuro.
ResponderEliminarMania minha, tentar decifrar o poeta!
BJ, amigo 😊
Bonito poema! Voltarei. Vou linkar ao meu
ResponderEliminarBeijos
Bom fim de semana.
Há quem esteja às escuras e os cães também não se calam .
ResponderEliminarQue haja sempre luz por aí !
Um beijinho
nem os cães te calam os versos!
ResponderEliminarbons versos te tenham e um abraço
Os cães podem ladrar mas que importa isso se há pássaros claros para nos conduzir para a luz. Aproveitemos a luz.
ResponderEliminarOuvitei os cães e saberei que tudo está bem
ResponderEliminarTanta luz a incendiar as palavras do Poeta!
ResponderEliminarCães a ladrarem a outros cães é o que mais há por aí...
Um belo poema, meu Amigo.
Uma boa semana.
Beijos.
Tanta luz, sim , cores intensas e quentes!
ResponderEliminarBelo poema. Fiquei encantada.
ResponderEliminarBeijo
:)
E os cães ladram e fazem eles muito bem. Temos muito a aprender com os nossos fieis amigos e não só com estes, Mesmo aqueles chamados animais da selva, os ferozes, ensinam-nos muito. Só nos foi dado o dom de falar, mas nem esse sabemos usar convenientemente; cobardemente calamos, resignados aceitamos , enquanto " cães malditos" ameaçam morder-nos. Beijinhos, amigo e ...tem muito cuidado com aqueles " cães que não ladram", mas mordem.
ResponderEliminarEmilia