segunda-feira, 27 de junho de 2016

RIO






De tantos mares desnavegados 
percorridos
distraí-me de ti 
rio
a correr nas veias
aqui tão perto
que nem te posso tocar

Eufrázio Filipe

17 comentários:

  1. QUANDO QUASE NOS AFOGAMOS EM MARES QUE DESNAVEGAMOS, SENTIMOS SAUDADES DOS RIOS, DE CUJAS ÁGUAS JAMAIS BEBEREMOS.
    ACHEI LINDO O POEMA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  2. Às vezes, ignoramos o que deveríamos conhecer.

    Beijinhos, MA :/

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  3. Mas ele toca-nos... Profundamente...
    Lindo....
    Beijos e abraços
    Marta

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  4. E o rio espera-nos. E sabemos que todos os rios do mundo começam por dentro do olhar...
    Um beijo, meu Amigo.

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  5. O rio confia no Mar, mesmo quando este se altera, sabe que é nele que acaba por encontrar a foz e a praia.

    Abraço poeta irmão

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  6. ~
    Próximo e interligado ao teu mar aravel,
    o largo rio onde diariamente mergulhas
    os sentidos, percebe a necessidade de
    isolamento na tua fraga protetora...
    Bom teres recordado a terna presença.
    ~~~ Beijo ~~~

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  7. A roçar o paradoxo da distração. Tão perto e tão longe? Ou não.
    Um poema preciso e um poema conciso.
    Abraço.

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  8. Talvez abrindo bem os olhos se possa compensar a falta de tacto... Enfim, digo eu, sei lá...

    Assim mesmo, Poeta."Há que fazer-nos ao Mar, antes que sequem os rios".

    forte abraço

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  9. com uma folha se escreve e com a outra navega-se

    uma dobragem de rota e rio e riso talvez


    um abraço

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  10. Há rios que de tão próximos se afastam de nós.
    Um beijinho.
    Ailime

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  11. Ele sabe que vives com ele numa união de facto.
    Para quê fazer contratos?
    Bjo, amigo :)

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  12. Um poema belíssimo, Poeta.

    Preciosa partilha!
    Bj.

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  13. De tanto querermos entender, de tanto querermos abarcar, esquecemo-nos, por vezes, de quem sempre nos serviu de âncora.
    Muito bem, Eufrázio!

    Abraço

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  14. O Rio, como de resto o Brasil, estão arrombados por tanta imoralidade.
    Cadinho RoCo

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