Crescemos na nudez das rochas
crescemos e desmaiamos
conforme as marés
Vertemo-nos líquidos
em caudais de sons
ardidos no sal
no delírio da espuma
por todo o corpo
Crescemos na substância das pedras
com asas muito leves
Não somos barco de carregar velas
somos mareantes do vento
Eufrázio Filipe
e é difícil ter mão no leme...
ResponderEliminarTemos o sal na pele e levamos o vento nas gáveas da viagem.
ResponderEliminarUm abraço meu irmão poeta
Somos parte, nada nos poderá parar.
ResponderEliminarÉ uma delicia ler os seus poemas...
ResponderEliminarProfundos e enigmáticos sempre.
Abraço Poeta
da leveza das asas
ResponderEliminarda substância das pedras
o que mais prezas
ser mareante do vento
Ah, meu Poeta
como eu te entendo!
Muito bonito.:))
ResponderEliminarBoa noite.
Liquefeitos rolamos lentos mar a dentro.
ResponderEliminarLindo.
E o vento que nos traz marés de sal... e as lágrimas de quem espera na margem.
ResponderEliminarBom dia!
não somos barcos de carregar velas
ResponderEliminarsomos pássaros com asas doridas
e voos planos
bom final de semana.
beijo
:)
Hoje tem estado um belo dia para sermos mareantes do vento!
ResponderEliminarAbraço
lírico, leve, perfumado poema...
ResponderEliminarcomo se fosse brisa marítima. ardendo...
abraço, Poeta.
Somos palavras, somos asas...
ResponderEliminarSempre um prazer te ler.
"Crescemos na substância das pedras" e não precisamos de velas - enfrentamos o vento como marinheiros audazes.
ResponderEliminarabç amg
Boa noite Poeta.
ResponderEliminarChego a sentir vergonha das minhas letras quando o leio, lindo demais, parabéns!
Abraço cordial.
Aqui, há sempre mar revolto, e eu k não gosto de mar, nem derivados, "não" entendo o meu regresso, sempre.
ResponderEliminarFique bem!
~~~
ResponderEliminar~ De asas leves, pairando...
Eu, amante
~~ do vento,
~~~ das marés,
~~~~ das rochas,
~~~~~~~~da espuma,
~~~~~~~~~ de barcos,
~~~~~~~~~~ de escarpas,
~~~~~~~~~~~~ de pássaros...
~ considero este poema belíssimo! ~
~~~~ Beijo, Poeta. ~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Lindo!
ResponderEliminarSomos como barcos à deriva!
Bjs
Ailime
É bom se deixar ao sabor dos ventos.
ResponderEliminarComo sempre belíssimo.
Bjs.
Mareante de água e vento.
ResponderEliminar
ResponderEliminar"Mareantes do vento", carregadores de sonhos nas ondas do improvável.
Bj.
Lídia
Mareantes e mareados. Corpos salgados, de tanto lutar contra ventos, marés e vagas de espuma.
ResponderEliminarUm abraço, Poeta dos pássaros e das rochas nuas.
PS. Se o comentário for repetido, por favor, apague o que estiver pior!
Desta vez não copiei para de seguida colar, e ele fugiu, deixando-me frente ao perfil de uma sua comentadora. Ao sair, perdi tudo o que escrevi.
E o vento não nos leva nunca a bom porto. E cada dia andamos mais perdidos e sem forças.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Crescemos - também - na e para a poesia.
ResponderEliminarBelo.
Bom domingo. Bj
♬♪ه° ·.
ResponderEliminarApenas o sussurro... apenas as ondas vindas de tão longe!...
Boa semana!
Beijinhos.
╰╮✿
✿✿ه° ·.
ResponderEliminarPor vezes caminhamos ao sabor do vento
Bjgrande do Lago
"Não somos barco de carregar velas
ResponderEliminarsomos mareantes do vento"... Tão belo!
Beijo, meu amigo.
lindíssimo!
ResponderEliminarSim, conforme as marés.
ResponderEliminarGostei destas palavras, deste poema.
Boa semana.
somos leitores
ResponderEliminarque quando gostamos, calamo-nos para marear o vento
Açoitados pelas vagas
ResponderEliminardesfalecem e resistem
à espera que numa maré
o rendilhado emirja
da espuma fecunda.
Oxalá pudéssemos ser, efetivamente, "mareantes do vento".
ResponderEliminarInfelizmente há ventos que sopram ao contrário.
Mais um belo poema saído da tua "asa"...
Bjo, Filipe :)