republicado
Estávamos num conflito de areias
desterrados no deserto
quando choveu
nas nossas bocas
uma certa água
e os cravos povoaram
as ruas
mas foi por uma fresta
escancarada
que te descobri
silvestre e breve
a resistir
no chão onde se despem as pétalas
que voam
sem limites
ainda hoje chove nas nossas bocas
uma certa efusão de cores
perfumes tresmalhados
e areias
mas és tu ABRIL
no mais íntimo dos silêncios
a minha festa de belos vendavais
Ainda teremos uma seara de cravos!
ResponderEliminarBeijo.
A poesia estará na rua e haverá cravos em todas as janelas...
ResponderEliminarUm beijo, meu amigo.
E a minha também amigo.
ResponderEliminarJamais esquecerei essa madrugada
de Abril.
Desejando que se encontre bem.
Um abraço amigo,
Irene Alves
~ ~
ResponderEliminar~~~ Eternamente...
~~~ Por aquele Abril,
~~~ exultemos!
~~~ Em vendavais de emoções.
~~~ Eternamente...
~~~ Pela Liberdade,
~~~ lutemos!
~~~~~~Bj~~~~~~~~~~~~~~~~
Uma data memorável. Embora, agora os cravos precisem de água.
ResponderEliminarUm abraço. :))
Se do céu chover uma vontade
ResponderEliminarpintada do vermelho da generosidade
e de outras cores como a liberdade
amanhã e para sempre Abril vingará!
E saio daqui perfumada de cravos.
ResponderEliminarbjs
Cravos ... liberdade...uma historia...
ResponderEliminarQue em Abril, amanhã, chovam cravos mil.
ResponderEliminarAbracinho :)
Lindo!
ResponderEliminarAbril, a festa que se prolongará no tempo!
Beijinhos,
Ailime
Amanhã
ResponderEliminarteu poema estará na minha rua
e eu noutra
porque a luta continua
Sempre! abraço :)
ResponderEliminarRespira-se o vermelho dos cravos :)
ResponderEliminar
ResponderEliminarÉ bom sentir esses vendavais de cravos, essa água que nos mata a sede, na busca de uma nova madrugada.
Abraço
Olinda
Do campo de cravos resta o deserto.
ResponderEliminarAbraço
vendavais desfraldados
ResponderEliminarno corpo do Desejo e ... dos dias!
abraço fraterno, Poeta de Abril
Acabo a festa aqui, neste magnífico vendaval de sentimentos, que a força de resistir não dorme e resiste a todas as chuvas.
ResponderEliminarParabéns poeta.
Abraço
Branca
Bonito sentir o pulsar de abril em cada verso lido,
ResponderEliminar_que sopre bons ventos...
Lindo poema.
ResponderEliminarAssim seja.
Há marcas que não se apagam, apenas adormecem... para acordar e recordar. Abraços.
ResponderEliminarHá marcas que não se apagam, apenas adormecem... para acordar e recordar. Abraços.
ResponderEliminarTenho esta imagem bem fixada (aliás como outras: não perdia nada do que a televisão transmitia).
ResponderEliminarBelíssimo poema, Mar
Bjo :)