quinta-feira, 23 de abril de 2015

FESTA DE BELOS VENDAVAIS


                                                         republicado



Estávamos num conflito de areias
desterrados no deserto
quando choveu
nas nossas bocas 
uma certa água
e os cravos povoaram 
as ruas

mas foi por uma fresta
escancarada 
que te descobri
silvestre e breve
a resistir
no chão onde se despem as pétalas
que voam
sem limites

ainda hoje chove nas nossas bocas
uma certa efusão de cores
perfumes tresmalhados
e areias

mas és tu ABRIL
no mais íntimo dos silêncios
a minha festa de belos vendavais


22 comentários:

  1. A poesia estará na rua e haverá cravos em todas as janelas...
    Um beijo, meu amigo.

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  2. E a minha também amigo.
    Jamais esquecerei essa madrugada
    de Abril.
    Desejando que se encontre bem.
    Um abraço amigo,
    Irene Alves

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  3. ~ ~
    ~~~ Eternamente...
    ~~~ Por aquele Abril,
    ~~~ exultemos!
    ~~~ Em vendavais de emoções.
    ~~~ Eternamente...
    ~~~ Pela Liberdade,
    ~~~ lutemos!

    ~~~~~~Bj~~~~~~~~~~~~~~~~

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  4. Uma data memorável. Embora, agora os cravos precisem de água.

    Um abraço. :))

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  5. Se do céu chover uma vontade
    pintada do vermelho da generosidade
    e de outras cores como a liberdade
    amanhã e para sempre Abril vingará!

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  6. Que em Abril, amanhã, chovam cravos mil.

    Abracinho :)

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  7. Lindo!
    Abril, a festa que se prolongará no tempo!
    Beijinhos,
    Ailime

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  8. Amanhã
    teu poema estará na minha rua
    e eu noutra
    porque a luta continua

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  9. É bom sentir esses vendavais de cravos, essa água que nos mata a sede, na busca de uma nova madrugada.

    Abraço

    Olinda

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  10. Do campo de cravos resta o deserto.

    Abraço

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  11. vendavais desfraldados
    no corpo do Desejo e ... dos dias!

    abraço fraterno, Poeta de Abril

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  12. Acabo a festa aqui, neste magnífico vendaval de sentimentos, que a força de resistir não dorme e resiste a todas as chuvas.

    Parabéns poeta.

    Abraço

    Branca

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  13. Bonito sentir o pulsar de abril em cada verso lido,
    _que sopre bons ventos...

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  14. Há marcas que não se apagam, apenas adormecem... para acordar e recordar. Abraços.

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  15. Há marcas que não se apagam, apenas adormecem... para acordar e recordar. Abraços.

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  16. Tenho esta imagem bem fixada (aliás como outras: não perdia nada do que a televisão transmitia).
    Belíssimo poema, Mar
    Bjo :)

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