"UM FÓSFORO NA PALHA"
No limite da luz
debrucei-me para ver
uma flor
soltar pétalas
mover-se
numa lufada de vento
onde se derrama
sem muros nem amos
uma flor de fragâncias
que se atiça
em pleno vôo
nesta pátria desnavegada
Debrucei-me para ver
da minha escarpa
o fulgor da vertigem
"um fósforo na palha"
Versos carregados de ação e reação.
ResponderEliminarEnquanto o poeta torce da escarpa pela combustão na palha, vemos dois e não um fósforo a arder em chamas, entrelaçados!
Magníficos versos!
Abraços.
vitornani.blogspot.com
O apelo da vertigem...
ResponderEliminarMuito bonito. Abraço
"Um fósforo na palha"
ResponderEliminarMuito belo!
Beijo
Bom fim de semana
É preciso saber ver, para descortinar a beleza no desgoverno do caos!
ResponderEliminarUm abraço.
Ressoa como um pequeno verso que tinha guardado :
ResponderEliminar" O fio do fósforo
descreve um rastro
no obscuro
e prossegue propagando
Luz..."
Um abraço.
um fósforo na palha
ResponderEliminaré capaz de incendiar uma floresta
Senhor Eufrázio Filipe.
ResponderEliminar- Um Fósforo na Palha -. Isto é Poesia de Primeira.
Parabéns
Jc
Um fósforo na palha e uma lufada de vento.
ResponderEliminarAbraço,
mário
fogueemos
ResponderEliminarno limite da luz
Pudesse eu incendiar esse fósforo...
ResponderEliminarUm fosforo... uma palha... o caos...
ResponderEliminarO fogo que incendeia a vida...
ResponderEliminarBeijos, amigo.
É o que bastava...
ResponderEliminarBeijo.
Há incêndios que nem precisam de fósoforo para deflagrar!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, MA! :)
ResponderEliminarUm poema belíssimo...
Um fósforo na palha que podre atear sentires e muito fogo...
Bom fim de semana
Bjgrande do lago
no limite da luz onde o fogo se atiça -
ResponderEliminare as pátrias renascem...
ergue-se alto a tua "escarpa", Poeta!
abraço, meu irmão
~
ResponderEliminar~ ~ De bom grado, com um fósforo aceso atearíamos a palha que alimenta as alimárias que (des)governam este triste país.
~ ~ ~ ~ Dias agradáveis e inspirados. ~ ~ ~ ~
"um fósforo na palha"
ResponderEliminarna pátria arruinada...
Um fosforo na palha é sinal de fogo a vista.
ResponderEliminarA verdade é a dor que causa em todo o mundo todo desgovernado.
Sem opção para escolha nada vale ,
pois não querem ouvir nossos gritos.
Um feliz final de semana abraços.
Evanir.
Maravilhoso poema..
ResponderEliminarNos faz ver detalhes tão sutis sob outra perspectiva.. e com uma boa dose poética!
Escreves muito bem.
Um abraço.
Dois corpos em combustão e todo o aroma dos versos emerge da poesia cujo tema navega entre a fantasia e a realidade.
ResponderEliminarBom domingo.
Lindo ! Obrigada pela partilha . Abraços .
ResponderEliminar
ResponderEliminarUma pátria desnavegada, uma pátria que não navega. Parada na calmaria, falta de ventos favoráveis, ausência de pensamento.
Abraço
Olinda
ResponderEliminarE que visão tiveste, poeta?
Apocalipse ou lar?
Queria que o lar ganhasse, mas...
Abraço.
Olá,
ResponderEliminarAmanhã, é um novo tempo.
Passei para lhe desejar Paz, Saúde e Alegria.
Todo tempo, é de reflexão. E este, nos convida sempre, à reflexão. Sobre o dom da Vida, por exemplo.
Feliz tudo.
A atração pelo perigo... a vertigem na poesia. Uma boa semana cheia de flores, sorrisos e ...poesia :)
ResponderEliminarA poesia é um fósforo na palha!
ResponderEliminarOutro que me faz despertar o gosto e encanto. :))
ResponderEliminarPalavras como labaredas que incendeiam o poema.
ResponderEliminarAbraço fraterno.
Como o deslumbramento da descoberta do fogo.
ResponderEliminarUma vertigem poética, o poema.
Bjo, Mar :)