a publicar em breve na Poética editora
Na véspera dos relâmpagos
os pássaros são eternos
conforme os apeadeiros
renascem ao som da folhagem
oferecem o corpo inteiro
e o desejo
pestanejam vírgulas
lábios remos e passos
numa cadência de asas
Na véspera dos relâmpagos
o mar organiza outros azuis
utopias em movimento
amplas claridades
sem âncoras nem limites
como nós
presos a um sopro de vento
Sabes?
ResponderEliminarFazes-me apetecer tempestades...
"Na véspera dos relâmpagos
ResponderEliminaros pássaros são eternos"
A tua marca em todos os poemas, amigo.
Um beijo.
Venham de lá os relâmpagos, a vida teima em acontecer.
ResponderEliminarAbraço
Boa tarde, na véspera dos relâmpagos tudo é eterno e maravilhoso, com os relâmpagos vem a tempestade que faz da natureza ainda mais bela para sempre.
ResponderEliminarPoema significativo com beleza.
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
Presos estamos
ResponderEliminarao sopro do vento
na esperança
eterna
de novo alento
asas abertas ao intento
que avança.
Na vespera dos relampagos... a vida renasce...
ResponderEliminarComo nós presos a um sopro de vento e muitas vezes sem a possibilidade de organizar nossos azuis... Como o mar!
ResponderEliminarNa véspera dos nossos relâmpagos nem sabemos ser eternos... Como os pássaros!
Que belo poema, meu amigo!
Que te chegue uma semana de sorrisos, de estrelas, de alegrias.
Com carinho,
Helena
Desta vez não vou deixar palavras minhas. Vou usar as palavras do Rogério.
ResponderEliminarAcrescento apenas, que é na véspera das tempestades que os pássaros se inquietam e agitam.
Belo poema!
Um abraço.
Será que virão claridades?
ResponderEliminar:))
Excelente poema! Poeticamente perfeito.
ResponderEliminar« na véspera dos relâmpagos
o mar organiza outros azuis»
Tal como nós, toda a natureza se agita.
Saudações poéticas.
Nós temos como liberdade
ResponderEliminarapenas um sopro de vento...
E não sabemos
Nada sabemos!
Semana feliz,
Maria luísa
Um sopro poético sustém-nos na brevidade da espera.
ResponderEliminarIntenso!
Abraço.
Serenamente vou regressando.
ResponderEliminarNão a toque de ventos e relâmpagos mas porque tenho saudades e tempo.
Abracinho :)
claridades na raiz do vento...
ResponderEliminarabraço, Poeta.
os pássaros retornam, sempre, como o Poeta retorna na força dos relâmpagos....
ResponderEliminar:)
E eu quero viver estas vésperas de relâmpagos.
ResponderEliminarBelo!
bjs
Quem como tu, Mar Arável, para entender o sulco dos ventos que anunciam relâmpagos.
ResponderEliminarAbraço fraterno
Se calhar é na véspera dos relâmpagos que podemos sonhar...
ResponderEliminarExcelente trabalho.
Abraço
E como vamos resistindo presos apenas a "um sopro de vento"!
ResponderEliminarQue as claridades não tardem!
Beijinhos,
Ailime
o mundo, uma tempestade, num bater de asas
ResponderEliminarno dia após os relâmpagos
ResponderEliminarquem nos soprará
Os pássaros e o mar sempre a alimentar os seus voos poéticos.
ResponderEliminarLindo!
beijinho
FGê
Presos a um sopro de vento,
ResponderEliminaros sonhos luminosos
inscritos de mares...
Infinitamente belo!
Não sabendo ler os sinais, o melhor é estar preparado para a intempérie...
ResponderEliminarAprecio imenso ler a tua arte poética.
Bjo Mar :)