NÃO SE AJOELHAM OS BARCOS
No largo da minha rua
lá onde a lonjura
desponta torvelinhos
à flor das águas
resistem maduras
"as vinhas da ira"
agigantam-se a dardejar
memórias de ventos e relâmpagos
No largo da minha rua
chove na boca das sementes
não se ajoelham os barcos
Um largo imenso, numa rua onde a poesia, como as árvores, resiste de pé...
ResponderEliminarUm beijo
~
ResponderEliminar~ ~ Que as vinhas da ira sustenham firmemente os barcos que resistem neste vendaval...
~ ~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~ ~
As vinhas da ira... assiste ao filme...
ResponderEliminarJohn Steinbeck sabia bem o valor da dignidade humana. O Mar Arável, também!
ResponderEliminarFiquem as 'vinhas iradas' ou não, os barcos jamais se ajoelharão.
Continuaremos a navegar até chegar a um porto seguro!
Obrigada, por este seu sentir extraordinariamente belo!
Um beijo!
Já tive ocasião de lhe dizer, aqui, que gosto imenso dos seus poemas mais minimalistas.
ResponderEliminarLindo.
Boa noite!:))
'Os barcos não se ajoelham', e nem se entra na poesia sem sentimentos.
ResponderEliminarMuio bonito Eufrázio
No largo da sua rua
ResponderEliminaronde a dignidade resiste
de pé...
Lindo!
Beijo
Resistirão, mesmo maduros, nas vinhas da ira.
ResponderEliminarAbraço,
mário
o largo de tua rua é uma praça florida de homens que se agigantam - e remam contra as marés...
ResponderEliminarforte abraço, Poeta
Os barcos fizeram-se para navegar "em perigos e guerras esforçados".
ResponderEliminarHá que escolher a maré!
No largo da tua rua chovem versos através de tuas palavras...
ResponderEliminarSorrisos e estrelas,
Helena
"lá onde a lonjura desponta torvelinhos"
ResponderEliminarÉ lindo, Mar.
Beijinho.
Um poema forte, remetendo para uma das obras literárias mais intensas da condição humana.
ResponderEliminarComo o poema aqui publicado. Simplicidade nas palavras, densidade no(s) sentimento(s)
mas por vezes o sal das lágrimas dos pescadores tornam ainda mais salgado o mar, onde os barcos navegam....
ResponderEliminar:)
Caro poeta;
ResponderEliminarNo largo da minha rua acontece bela poesia.
Gostei.
Abraço.
Nunca!
ResponderEliminarAbraço.
Jamais o poeta-timoneiro deixará que os barcos se ajoelhem no poema.
ResponderEliminarAbraço meu irmão
Lindo!
ResponderEliminarUm barco cheio de poesia!
Beijinhos,
Ailime
E que assim naveguem altivos!
ResponderEliminarBom dia, do lado da rua navega-se em belas poesias pelo lindo mar que preenche a alma.
ResponderEliminarAG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
nem as gentes
ResponderEliminarChovem poemas encantados...
ResponderEliminarCom ventos mágicos...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Os barcos nunca se rendem...
ResponderEliminarUm beijo, meu amigo.
Não se ajoelham os barcos nem os homens !
ResponderEliminarJohn Steinbeck sabia o que dizia!
beijinho
Fê
Interessante esse largo,onde se passeia a poesia!
ResponderEliminarBjs
ResponderEliminarNão se ajoelhem os barcos, em rua nenhuma...
Um beijo
As vinhas da ira, cujo vinho dificilmente nos traz a paz pretendida.
ResponderEliminarMuito interessante, o largo da tua rua!
Um abraço.
"Antes quebrar que torcer" - diz-se...
ResponderEliminarAinda bem que o teu primeiro verso transmite essa postura.
Gostei imenso, Mar.
Bjo :)