quarta-feira, 15 de outubro de 2014

NÃO SE AJOELHAM OS BARCOS





No largo da minha rua
lá onde a lonjura
desponta torvelinhos

à flor das águas
resistem maduras
"as vinhas da ira"

agigantam-se a dardejar
memórias de ventos e relâmpagos

No largo da minha rua
chove na boca das sementes

não se ajoelham os barcos



28 comentários:

  1. Um largo imenso, numa rua onde a poesia, como as árvores, resiste de pé...

    Um beijo

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  2. ~
    ~ ~ Que as vinhas da ira sustenham firmemente os barcos que resistem neste vendaval...

    ~ ~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~ ~

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  3. John Steinbeck sabia bem o valor da dignidade humana. O Mar Arável, também!

    Fiquem as 'vinhas iradas' ou não, os barcos jamais se ajoelharão.

    Continuaremos a navegar até chegar a um porto seguro!

    Obrigada, por este seu sentir extraordinariamente belo!

    Um beijo!

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  4. Já tive ocasião de lhe dizer, aqui, que gosto imenso dos seus poemas mais minimalistas.
    Lindo.
    Boa noite!:))

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  5. 'Os barcos não se ajoelham', e nem se entra na poesia sem sentimentos.
    Muio bonito Eufrázio

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  6. No largo da sua rua
    onde a dignidade resiste
    de pé...

    Lindo!

    Beijo

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  7. Resistirão, mesmo maduros, nas vinhas da ira.

    Abraço,

    mário

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  8. o largo de tua rua é uma praça florida de homens que se agigantam - e remam contra as marés...

    forte abraço, Poeta

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  9. Os barcos fizeram-se para navegar "em perigos e guerras esforçados".
    Há que escolher a maré!

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  10. No largo da tua rua chovem versos através de tuas palavras...
    Sorrisos e estrelas,
    Helena

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  11. "lá onde a lonjura desponta torvelinhos"

    É lindo, Mar.

    Beijinho.

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  12. Um poema forte, remetendo para uma das obras literárias mais intensas da condição humana.

    Como o poema aqui publicado. Simplicidade nas palavras, densidade no(s) sentimento(s)

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  13. mas por vezes o sal das lágrimas dos pescadores tornam ainda mais salgado o mar, onde os barcos navegam....

    :)

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  14. Caro poeta;
    No largo da minha rua acontece bela poesia.
    Gostei.
    Abraço.

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  15. Jamais o poeta-timoneiro deixará que os barcos se ajoelhem no poema.

    Abraço meu irmão

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  16. Lindo!
    Um barco cheio de poesia!
    Beijinhos,
    Ailime

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  17. Bom dia, do lado da rua navega-se em belas poesias pelo lindo mar que preenche a alma.
    AG
    http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

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  18. Chovem poemas encantados...
    Com ventos mágicos...
    Lindo...
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  19. Os barcos nunca se rendem...
    Um beijo, meu amigo.

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  20. Não se ajoelham os barcos nem os homens !

    John Steinbeck sabia o que dizia!

    beijinho

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  21. Interessante esse largo,onde se passeia a poesia!
    Bjs

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  22. Não se ajoelhem os barcos, em rua nenhuma...


    Um beijo

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  23. As vinhas da ira, cujo vinho dificilmente nos traz a paz pretendida.
    Muito interessante, o largo da tua rua!

    Um abraço.

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  24. "Antes quebrar que torcer" - diz-se...

    Ainda bem que o teu primeiro verso transmite essa postura.

    Gostei imenso, Mar.
    Bjo :)

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