TRANSUMANTE
Passo a passo com os cães
já fui à fala
até ao muro
decifrar garatujas
Ali fiquei
sentado numa pedra
na liturgia da luz
a confluir relâmpagos
Transumante
atravessei por um fio
rotas tresmalhadas
mas hoje
não sei porquê
apeteceu-me morrer
por um instante
nos teus braços
Há mortes que duram instantes
ResponderEliminarque os relógios não marcam.
Beijos
E não há nada melhor do que morrer nuns braços amantes!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, MA! :)
Ninguém morre assim
ResponderEliminarnum momento de um apetecer
mas há momentos
em que nos apetece morrer
e eu entendo esse
E haverá alguma coisa melhor que deixar-se "morrer" nos braços de quem se ama?
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
A vida é uma garatuja.
ResponderEliminarMorrer nos braços de quem se ama é uma morte desejada não? mesmo que por instantes...
ResponderEliminarBjs
"Morre" muitas vezes e regressa sempre com um poema assim.
ResponderEliminarAbraço Poeta
De tudo o que aqui foi escrito
ResponderEliminaraquilo que mais gostei
foi o que no fim foi dito...
Bom fim de semana.
Beijo.
E são essas as mortes apetecidas porque nos dão vida.
ResponderEliminarxx
Boa noite. Cheguei até aqui através do blog da amiga Célia Lima. Fiquei encantada com as poesias, parabéns!
ResponderEliminarJá faço parte desta família e voltarei mais vezes para comentar cada escrito lindo e intenso.
Tudo de bom!
Tenha um fim de semana de paz!
Beijos na alma!
Essa seria uma doce morte.
ResponderEliminarabs
Morte onde se renasce... Afinal, a imortalidade do amor.
ResponderEliminarBom fds, Eufrázio.
Beijo :)
Há mortes assim, belíssimas...
ResponderEliminarAbraço!
A vida é misteriosa e bela,
ResponderEliminarum morrer a cada instante
bem vivido...
E o poeta sempre a espelha
muito bem,com encanto!
Bj.
transumância dos corpos tresmalhados - na liturgia dos (a)braços.
ResponderEliminarAbraço fraterno, meu caro Eufrázio.
tresmalhar
ResponderEliminarpara regressar a outras malhas
De vez em quando é necessário descansar...
ResponderEliminarDepois da liturgia da palavra ficamos,naturalmente, preparados para uma morte santa e boa, como a que acabas de descrever!
ResponderEliminarSó mesmo por um instante...
ResponderEliminarAbracinho
A morte da razão interrompida (paixão) deixou hoje, aqui, um belo poema.
ResponderEliminarBjs
As vezes é preciso deixar as rotas tresmalhadas e as garatujas por um instante para morrer nos braços de alguém...É lindo.
ResponderEliminarBeijinho.
...e, todavia,
ResponderEliminarhá quem se mate
para não morrer...
Belo demais , como sempre!
Deixo abraços!
morre-se nos braços adiando a loucura dos dias
ResponderEliminarHá dias assim...
ResponderEliminarBeijinho.
Há um certo mistério nas rotas tresmalhadas e talvez seja nelas que o movimento acontece... sem data nem fios conduzidos!...
ResponderEliminarMorrer por um instante, não faz mal a ninguém... por um instante e por algo em que se acredite Amar!... A liberdade, por exemplo, não é exactamente um trilho de carneiros à procura do melhor pasto!...
Abraço!...
Tempos de borrasca pedem calmos portos de abrigo.
ResponderEliminar"Morrer por um instante" nos braços de alguém é realmente a "liturgia da luz". Belas palavras. Bela imagem.
ResponderEliminarBeijo.
Belíssimo poema! Por "um instante" a doçura de morrer por amor. Bj. Ailime
ResponderEliminarmorrer por instante e dessa maneira, até nem faz mal...
ResponderEliminar:)
Tem dias assim, que apetece morrer assim :)
ResponderEliminarbjs
ResponderEliminarUma transumância digna de descanso merecido, no carinho e elevação da alma.
Abraço.