Subi todos os degraus
do teu olhar
só para te ver
na escarpa
enquanto subia
o teu olhar derramava-se
no meu chão
quando cheguei
ao mastro mais alto
onde só o vento
e algumas aves se atrevem
descobri um secreto rumor
a maresias
na verdade o teu olhar
rasgado por sobre o rio
era a minha janela
desmoronados os acessos
por lá ficámos a respirar
o silvo dos barcos
e as sombras
O Amor é uma fusão e o olhar é a prova.
ResponderEliminarpor vezes janelas são
ResponderEliminaro olhar
:)
ResponderEliminarDa sublimação do "ver".
Um beijo
Respirar as sombras
ResponderEliminaré adivinhar a luz.
Belíssimo!
Deixo um beijo.
Respirar
ResponderEliminarPrecisa mais?
Abraço, poeta!
Admiremos o rio e respiremos enquanto isso não paga imposto!
ResponderEliminarAbraço
Enquanto houver uma janela...
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ResponderEliminarVer o que só é visível a partir de "a minha janela"
Beijinho
Na verdade, o olhar/amar tudo pode. E as janelas abrem sobre o infinito...
ResponderEliminarPoema muito rico literariamente.
Bjo "Mar Arável" :)
Gosto de ir onde, "só algumas aves se atrevem".
ResponderEliminarAbraço,
mário
Uma subida para a LUZ!
ResponderEliminarbeijinho
Linda esta janela!
ResponderEliminarAbraç
Gosto desse mastro, alto alto mais perto do céu onde não há muros!
ResponderEliminarUma janela inspiradora,
ResponderEliminarcujo o olhar do poeta
reflete o olhar da musa,
num sentir que eterniza...
Belíssimo!!!
Bj.
Há janelas assim, inspiradoras...
ResponderEliminarBjs
Bela essa janela virada para o rio e não para o mar.
ResponderEliminarE as escarpas? De onde vinha o rumor misterioso e o sabor a maresia? Dos olhos dela?
Gostaria de, um dia, ser uma janela!
Um beijo!
ResponderEliminarUma janela firmada na magia da escarpa.
Abraço
Cem anos de bruma nos olhos
ResponderEliminarVenham devagar ver, ouvir o poeta
No suor do sonho, ouço vozes num cântico azul
Garça, gaivota, pássaro voando a sul
Luminoso fim de semana
Terno abraço
Há olhares que são varandas! :)
ResponderEliminarAbraço
Que lindoooooooo!
ResponderEliminarTão bem traduzido em verso o que muitas vezes é indizível, mas os poetas descobrem um cantar único nas palavras...
Beijos
Quantas vezes o nosso olhar divaga
ResponderEliminarAtravés dos olhar do Outro!
Graças por o encontrar!
Maria luísa
ascese do rumor - até ao pináculo das maresias...
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta.
Belíssimo poema! A luz votará a rasgar as sombras e a iluminar os olhares. Bj Ailime
ResponderEliminarSe existem as sombras é porque existem os corpos...
ResponderEliminar:)
E que belo olhar !
ResponderEliminarBeijos
Neste olhar desejamos subir a escarpa poética.
ResponderEliminarBeijo.