ATÉ ÀS CINZAS
Na fluidez dos gestos mais simples
pode renascer um certo fulgor
no brilho silvestre dos relâmpagos
Na memória tatuada
onde pastamos com os animais
um rumor de plantas
as línguas mergulham na saliva
consomem-se em cânticos
até às cinzas
Há gestos simples que causam grandes tempestades dentro de nós. :)
ResponderEliminarGostei. Bom resto de semana.
Lindo poema, adorei!
ResponderEliminarbeijos
O seu poema lembra-me uma fénix renascida das cinzas.
ResponderEliminarCantemos!
beijinho
Assim será! Que o seu poema seja nosso lema.
ResponderEliminarbjs
Pastamos muito até chegar a sabedoria dos gestos simples...
ResponderEliminarSempre belo, querido.
Beijo.
Como algo tão simples é tão belo!
ResponderEliminarBjs
Cantemos
ResponderEliminarNa fluidez dos gestos
Os gestos genuínos
ResponderEliminartranscendem
o tempo
as esperas
as palavras
e renascem das cinzas...
Poema tão belo e acompanhado
por uma imagem perfeita!
Bj.
Que a simplicidade dos gestos
ResponderEliminarpercorra os dias,
até às cinzas.
Belíssimo!
cantemos na fluidez
ResponderEliminare na morrinha das cinzas...
:)
Que os relâmpagos tragam raios.
ResponderEliminarAbraço,
mário
poema despojado. como o rumor das plantas no interior das escarpas...
ResponderEliminar(ou mel silvestre nos lábios - depois do cântico)
abraço, Poeta maior
Não fossem as línguas mergulharem na saliva e consumirem-se em cânticos de louvor; eu diria que na pastagem, já fazemos todos parte da mesma manada.
ResponderEliminarOrdeira e conformadamente calada.
Que venham raios e coriscos com relâmpagos a rasgar o céu!
Talvez renasçam novos fulgores e fiquem em cinzas os desanimados torpores! Precisamos de novos cânticos...
Um beijo com apreço!
janita
As línguas consomem-se até às cinzas, ou seja, até que tudo arda.
ResponderEliminarBelíssimo poema.
xx
Muito bom e pleno de vida, como sempre.
ResponderEliminarBeijos
ResponderEliminarO renascimento a partir das cinzas poderá mostrar a força do querer. Não precisando de grandes rasgos, mas sim de porfiados gestos que façam a diferença.
A imagem é belíssima!
Abraço
Olinda
Os gestos mais simples, por vezes ignorados e desprezados...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
A memória dos tempos perpassa por nós como vendaval que revolve as cinzas. Será que somos capazes de renascer?
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Vim agradecer as suas visitas e comentários no meu cantinho e, ao ler os seus poemas, decidi apontar a sua morada, para voltar cá mais vezes! :)
ResponderEliminarGostei deste mar!
Um abraço
Belíssimo poema! É incrível como deixamos as nossas línguas ficarem em cinzas... Mas parece que elas nunca aprendem o quanto custa ficar queimado
ResponderEliminarObrigada por comentar o meu blog! Poucas pessoas o fazem e é sempre um incentivo para eu continuar a escrever!
Porque algo do amor permanece...
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Grande! E belo.
ResponderEliminarPoeta, beijinhos :)
mariam
O deserto da memória levar-nos-á à cegueira coletiva.
ResponderEliminarReconheço-lhe essa grandeza...de dizer tanto, em poucas palavras...
ResponderEliminarGrande poema!!!
Abraço e bom Domingo!!
ResponderEliminarComo poderia ser de outro modo?
Até às cinzas, os cânticos!
Um beijo
A memória é criativa, nasce muita coisa na memória ...
ResponderEliminarMas no brilho da lua haverá sempre um alento.
ResponderEliminarApascentemos
ResponderEliminaro rumor da seiva
até às cinzas
Está lá tudo: a fluidez, o fulgor e o brilho do verso!
ResponderEliminarBeijo.
Gostei muito deste cântico.
ResponderEliminarBoa noite!:))
O belo...sempre presente!
ResponderEliminarAbraço!
Incandescente a poesia solta-se e canta até ao fim.
ResponderEliminarAbraço Irmão
(Os meus comentários não entram)
Este poema foi lido no projecto InVersos! Poderão encontrar o vídeo em:
ResponderEliminarhttp://inversos.pt.vu