foto de Eduardo Gageiro
Observo como se move
a água do meu rio
desprendida
sem mácula nem lágrimas
nua de tudo
passo a passo
militante da vida
e verdades improváveis
com todo o tempo
para sonhar
move-se lenta
esculpe caminhos
muito antes de ser mar
Um dia sonharei
um sonho seu
acordarei uma vez mais
a fazer poemas
ou quase nada
Um quase nada que é quase tudo. Abraço, Poeta.
ResponderEliminarO que me dizes, poeta
ResponderEliminarvejo-o da minha janela
Vejo o rio a abraçar o mar
É nesse enlace
que sonho o teu sonhar
(mesmo sem ser a fazer poemas
e mais perto do quase nada)
Também um dia quero sonhar os sonhos do meu rio.
ResponderEliminarAbraço,
mário
ResponderEliminarNós também somos RIO...
A nascente, é o ventre da nossa mãe
O leito, os dias da nossa vida
E no fim... temos a "foz" à nossa espera para a derradeira viagem.
Beijinhos de vida
(^^)
Há águas tão desprendidas das margens e de tudo à sua volta... talvez como uma lágrima em plena queda interminável!... Há lágrimas que são apenas lágrimas, pequenos rios suspensos nos sonhos de tudo e de nada... um sonho dos outros no nosso sono, quando adormecemos no despertar de um Poema!...
ResponderEliminarAbraço
"...
ResponderEliminarUm dia sonharei
um sonho seu
acordarei uma vez mais
a fazer poemas
ou quase nada"
O sonho comanda a vida, já dizia outro poeta.
Um abraço
Um rio é quase tudo e os caminhos para que nos leva são muito do que precisamos.
ResponderEliminarE as palavras que nascem dos rios são as mais limpas.
E quando as palavras se juntam num poema à beira rio e os amigos se juntam em volta, pouco mais é preciso.
Parabéns pelos poemas e pela amizade que vai deixando por onde passa.
Um rio que se faz mar, imenso...
ResponderEliminarAbraço
ResponderEliminarNo seu rio
ResponderEliminarvejo
reflectida uma estrela
estrela
que sempre iluminou
e guiou
as "verdades"
até as " improváveis"
Vejo tb um poeta
que
sempre "esculpiu"
"leitos"
num tão grande rio
da nascente até à foz
fê-lo sempre
com muito amor e arte
Arte de criar
e recriar "caminhos"
mares e marés
aráveis, navegáveis...
ou "quase nada"
"quase nada"
que alimenta e ilumina
princesa
Todos reparamos que escrever é o seu mar.
ResponderEliminarE a poesia é como o mar tem ciclos,ora vai, ora vem.
Mais um "poema" ou mais um "quase nada".
E sonhar é melhor que nada.
Sonhe muito e escreva mais Eufrásio.
Abraço.
Quase desapego
ResponderEliminarteu poema:
suave
lento
Acalma o mar daqui.
Abraço, poeta!
estou a ver o meu Mondego mas, não saberia descrevê-lo tão bem :)
ResponderEliminarExistem rios que seguem
ResponderEliminarnum curso naturalmente
belo e livre...
Existem poemas num todo,
um sonho...
Muito belo!
ResponderEliminarUm rio onde a água corre "nua", "sem mácula nem lágrima" é um rio berço para mil sonho.
Um beijo
Quase nada
ResponderEliminarou quase tudo
Belo!
Muito antes de alcançar o Mar, o teu Rio já nos canta o sal da poesia.
ResponderEliminarAbraço Poeta
Lindo! O rio que nos percorre! O rio que somos nós. Bj Ailime
ResponderEliminarA agua do seu rio é sedutora
ResponderEliminarTal como a sua poesia o é para mim há muito tempo.
Bj
Eufrázio,
ResponderEliminarGostei muito deste poema. Nota-se que desbrava novos caminhos na escrita.
O rio é das coisas mais belas e simbólicas que conheço. Fez-me lembrar Blake, fez-me lembrar a estrada em que caminhamos que não é mais que o nosso rio.
Muito bom.
Abraço. :)
Subscrevo a Licinia porque disse o que ia escrever. Belo, muito belo!
ResponderEliminarAbraço.
É bom ter tempo para sonhar.
ResponderEliminarEncantador.
Beijinho.
Um rio, o nosso rio da vida, para ser saboreado dia a dia.
ResponderEliminarNão há poeta que resista à magia do mar.
ResponderEliminarNão serias a excepção.
... e é tanto, Mar Arável!
ResponderEliminarAbraço grande!
O mar é eterna inspiraçao...
ResponderEliminarAbçs
Eufrázio, já é rio grande que vai alargando o caudal de excelente poesia ...
ResponderEliminarBelíssimo poema. Como sempre.
Beijinhos :)
mariam
Homens felizes têm rio e mares para militar...
ResponderEliminarbjs
O passo lento é revolucionário!
ResponderEliminarAcordarás sim! Acordaremos!!
gosto da água deste rio..
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ResponderEliminarRio que corre para o Mar, este Mar de todos os arados, que sulcam Palavras, moldam Poemas e trazem-nos Sonhos dos confins tempos.
Boa semana.
Abraço
Olinda
ESpero que sim , que construas pontes( até para os meus espaços, onde nunca mais foste, rrrss, e onde -claro - não és obrigado a ir de maneira alguma!)
ResponderEliminarSe , involuntariamente,te ofendi apresento desculpas).
Boa semana
Embalada nas águas, sigo o curso desse sonho, onde a foz será o ponto de encontro, ou quem sabe, o verdadeiro despertar...
ResponderEliminarBoa semana!!!
SÃO
ResponderEliminarUm espanto o seu comentário
Nada a dizer a disparates
sem culpa, nem mágoa - água pura bebida em mãos fraternas...
ResponderEliminarabraço, irmão amigo. poeta maior...
se estavas a fazer poemas (e como os fazes!), era quase tudo...
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