É o sol que desponta
quando acendo um fósforo
e vejo como se movem as sombras
quando luz
e desfolha a noite
num sopro de lume
é o sol a raiar
que se deita no chão
despido de pétalas
a ouvir pássaros de ninguém
improvisarem hinos na folhagem
é o sol que se ateia silvestre
muito antes de ser dia
mas nem assim troco as tuas flores
por outras bandeiras
nem os teus lábios
por outros jardins
mesmo que o outro sol
adormeça de cansaço
as searas
Belíssima forma de de cuidar de um jardim!
ResponderEliminarÉ um poema belissimo.
ResponderEliminarAdorei
ResponderEliminar"As searas adormecidas de cansaço" é uma imagem forte que se enche de múltiplos sentidos.
Um beijo
Que as searas nunca adormeçam...precisamos de pão.
ResponderEliminarSempre profundo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Tens razão
ResponderEliminarAs searas sempre me souberam a pão
Um poema de eleição!
ResponderEliminarBelíssimo como sempre, num final que nos deixa uma sensação de espanto.
ResponderEliminarBeijos
Lindo!
ResponderEliminarUm abraço.
"O sol que se ateia silvestre muito antes de ser dia ...", magnífico.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Muitíssimo bom. Tocante e belo.
ResponderEliminarBeijo amigo
Não sei o que seria de mim neste momento sem a tua postagem, não resisti e compartilhei no blog.
ResponderEliminarUm beijo no seu coração, Aline Carla.
O amor queima mais que o sol...Lindo! Beijo!
ResponderEliminarSempre tão belo.
ResponderEliminarO sol antes de ser dia
ResponderEliminarpermeia um caminho iluminado...
Este poder estelar dourado
faz renascer a beleza sublime...
Um poema sublime!!
ResponderEliminarLuminoso este momento! Obrigada por poder ter lido.
Beijo
Laura
Pétalas de silêncio
ResponderEliminarquando desce o sol da tarde
Bom fim de semana, EF :)
Um dia... importaremos couves da China
ResponderEliminarembora as nossas searas. Os poetas choram a pele da nossa terra.
Abç
Vermelhas e quentes são as searas!
ResponderEliminarPoeta!
ResponderEliminarBelíssimo!
Belo e profundo!
ResponderEliminarBjs
Como sempre uma excelente poesia.
ResponderEliminarBj.
Irene Alves
podem existir muitos sois mas só um nos aquece a alma
ResponderEliminarbeijos
O Sol que faz crescer e fortalece ânimos.
ResponderEliminarbeijo
Quantos sois se acendem dentro de cada um de nós... quantos jardins nos cabem nas mãos... e as pétalas, e os aromas, que nos despertam para a vida...
ResponderEliminarSimplesmente MARAVILHOSO!!!
Abraço!!!
não comento poesia
ResponderEliminargosto :)
de pés nus
ResponderEliminaraté que o cansaço vá embora
no chão das searas
sempre tudo tão lindo
aqui
beijo
De uma mesma boca procede a luz, num sopro de lume admirável...
ResponderEliminarSublime e adorei a forma como termina o poema! Estas searas têm a luz do sol sempre a beijá-las, apesar do cansaço. Bj
ResponderEliminar٠•●♥ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ·٠•●♥
ResponderEliminarNão procuras descobrir os segredos que escondo,
Contenta-te com as pétalas, pedaços de alma que te dou.
Não queiras ver além do que te mostro,
Mas vê nas palavras tudo o que sou.
·٠•●♥ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ·٠•●♥.
inesgotável a sua capacidade de escrever - simples e belíssima.
ResponderEliminarum prazer regressar aqui
abraço amigo
Mel
O outro sol anda demasiado adormecido, há que despertá-lo.
ResponderEliminarSempre bem, Eufrázio!
Abraço