desenho de ÁLVARO CUNHAL
Ao entardecer
um bando de pássaros
desenhou
na palma das nossas mãos
uma vida inteira
e tudo parecia
mais azul que os céus
No seu linguajar
mais alto que o voo
duas linhas paralelas aconteceram
prolongadas paralelas
que se encontram
aonde os olhos não mentem
Ao fim da tarde
tudo é mais claro
até a noite cheia
nos lábios da areia
os olhos não mentem
ResponderEliminargostei do poema e o desenho é muito bonito.
ResponderEliminarUm beijo.
O desenho ilustra muito bem, tudo é mais claro ao fim da tarde.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Muito bonito mas vai ao encontro do registo que usa com alguma frequência.
ResponderEliminarAi não se zangue!...
Um abraço. :)
Quando a noite vem beijar o Mar nos lábios da areia.
ResponderEliminarAbraço Poeta
Belíssimo poema e desenho de Cunhal! Ao entardecer tudo fica mais visível. Bjs Ailime
ResponderEliminarO entardecer encerra um ciclo, mas eu nunca quero ir...
ResponderEliminarSempre lindo e imenso.
ResponderEliminarLuzes crepusculares!...
Um beijo
Parece até que pára o tempo...
ResponderEliminarSeria a explicação para ampliar a visão?
Abraço, poeta!
Poesia e imagem em sincronia,
ResponderEliminarMuito belo!
beijos
Lindissimo o desenho de Álvaro Cunhal. Que Homem completo, este!
ResponderEliminarO entardecer é o momento de todas as "loucuras", o momento mágico por excelência.
Beijinho.
Lindo, muito bom, gostei! Beijo!
ResponderEliminarPouco a pouco vou retomando o hábito da tua paisagem.
ResponderEliminarSaudades tenho.
beijo grande
Ao entardecer tudo se vê
ResponderEliminare já tudo se pode
Beijo
Sónia
Eu adoro fins de tarde! Este é muito bonito :)
ResponderEliminarNeste belo espaço eu posso apreciar e sentir a poesia de verdade. Abraço
ResponderEliminaro desenho do Álvaro Cunhal ilustra muito bem as tuas palavras.
ResponderEliminarao fim da tarde tudo pode ser mais claro, depende apenas do olhar...
:)
Bela... e também viva, segundo me parece, essa imagem das linhas "que se encontram aonde os olhos não vêem"...
ResponderEliminarAbraço!
Belissima
ResponderEliminarBelo!
ResponderEliminarGostei especialmente dos últimos versos!
Continuação de bons escritos!
Assim fossem os nossos horizontes:
ResponderEliminara procura incessante do ponto, onde duas linhas paralelas se cruzam na perspectiva do nosso olhar...
Belo momento, como sempre!
Bom fim de semana...:)
A liberdade do voo
ResponderEliminarao entardecer sempre
bela aos pássaros...
O caminho que fazemos
ao olhar-los, nos
proporciona acreditar
nas nossas próprias asas...
Sempre viajo nas tuas
belas metáforas!
Abraço.
É tudo tão claro na sensibiliddae dos teus versos, que a saudade de vir por aqui é permanente.
ResponderEliminarDar-nos a beber poesia desta é encher-nos a alma de frescura.
Um dia, talvez não muito distante hei-de voltar a escrever. Por ora leio-vos e contemplo a beleza deste mar.
Beijos
Beijos, sempre.
Lindo o desenho de Cunhal e a poesia tem o linguajar próprio das coisas belas!
ResponderEliminarO Mar vem beijar os lábios da areia em noites de Lua cheia e o impossível acontece, porque os olhos não mentem...duas linhas paralelas se encontram, no nosso horizonte imaginário.
Beijo!
Como a paisagem se transmuda afectos...
ResponderEliminarBelíssimo.
bjs
Talvez exista um filtro especial ao fim da tarde :)
ResponderEliminarcreio que Cunhal gostaria de ver este poema a "ilustrar" um trabalho seu. muito belo, sem dúvida.
ResponderEliminarfraterno abraço
Mel
Belo poema de amor! Muito bonito mesmo!
ResponderEliminarOs desenhos de A. Cunhal são muito bons! Um homem tão duro , ao mesmo tempo, tão sensível!
Beijinho
é por isso
ResponderEliminarque os pássaros cantam ao fim da tarde
Na verdade, tudo cabe na palma das nossas mãos.
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