QUANDO TE ACHEGAS
Na minha aldeia
os pássaros não poisam
porque não há sombras
nem migalhas
tudo se decide
a céu aberto
matamos a sede
a beber água do rio
às mãos cheias
desaguamos entre pedras
infinitos
no mar
que trago nos olhos
Na minha aldeia
não há sombras
quando te achegas
Gosto do ritmo e da ternura desabrida que transparece de cada palavra.
ResponderEliminar«tudo se decide
a céu aberto», coisa ainda possível também na minha aldeia...
bjs
Os homens e suas aldeias.
ResponderEliminarGuerreiros cansados,
amantes insuperáveis.
Homens e Aldeias.
bj
Na tua aldeia o sol brilha livre.
ResponderEliminarVou ler isto em voz alta
ResponderEliminaré só o que me falta
para sentir minha
a tua aldeia
“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.”
ResponderEliminarLéon Tolstoi
As imagens da tua aldeia foram serenamente pintadas pelas mãos da tua poesia...quadro de pequenos detalhes, compondo a paisagem que, de olhos fechados, podemos sentir...pássaros, frescor de águas e rios, e essa clareza lírica que afugenta as sombras...
Beijo.
Genny
estimado amigo,
ResponderEliminaro mundo começa mesmo na nossa aldeia, em cada um de nós, individualmente.
um prazer renovado cada poema que nos deixa - obrigada.
um bfs, caríssimo.
abraço fraterno
Mel
Vamos pôr o país a decidir,tudo,a céu aberto.
ResponderEliminarAbraço,
mário
eu também tenho uma aldeia com o céu aberto mas o rio vai seco - como posso fazer para desaguar?
ResponderEliminarUm abraço sem estado de poesia
Assim é: as aldeias nem sempre são sombra. ;)
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarBelo poema,
bela discrição,
porque afinal,
o amor é simples, invariavelmente,
só tudo o resto é que pode não ser,
e tantas vezes se trocam essas ideias. De qualquer modo,
Bela é a aldeia, essa!
também ouvi os "sinos da minha aldeia" a ecoar no teu poema...
ResponderEliminarabraço, Poeta amigo
Na minha aldeia o rio já secou...
ResponderEliminarBeijinho com carinho
Muito bonito.
ResponderEliminarBeijinho.:)
Volto a este mar onde sempre me sinto bem, precisamente porque "tudo se decide a céu aberto" e com muita arte.
ResponderEliminarUm blog que nunca vou esquecer e um amigo que sempre ficará na releitura de uma poesia única.
Beijos
ResponderEliminarNão vou perguntar onde fica essa aldeia...
Beijo
Laura
Olá!
ResponderEliminarQuando tudo se decide a céu aberto... é porque aí as gentes são de fibra!!!
Onde é esse lugar?!
Belo poema, sinceramente.
Nas aldeias acontecem coisas misteriosas...
ResponderEliminarOlá belo poema,é sempre bom dá uma passadinha aqui!
ResponderEliminarUm blog que transmite paz beijinhos.
Li de algum poeta que 'há pessoas que trazem o mar nos olhos, não pela cor
ResponderEliminarMas pela vastidão da alma...' e deve ser por aí 'onde se mata a sede'.
... e quando eles nos achegam?
ah que delícia que é.
Obrigada
abraços
...sedutor!
ResponderEliminarNão há sombras, na limpidez destes versos... É sempre tão bom passar por aqui...
ResponderEliminarDeixo um beijo
Poeta
ResponderEliminarÉ bom quando se decide tudo a céu aberto...fica tudo mais claro.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Fiquei imaginando uma confraria no céu, e após, os pássaros chegando, devagar, um a um e entoarem cânticos amorosos...
ResponderEliminarEste poema iluminou, hoje, a aldeia triste e sombria em que sinto submerso o meu coração.
ResponderEliminarA ausência de mais um bom Amigo, espero que breve, deixou-me alquebrada. É que quando ele se achega...também não há sombras.
Obrigada pelas belas e animadoras palavras. Adoro tudo o que se decide a céu aberto!
Um abraço.
uma aldeia com tanto sol
ResponderEliminare o poema cantante ao som dos sinos
belo!
Muito bonito! Muito ritmo e muita doçura! Com um final romântico. Gostei muito.
ResponderEliminarBeijinho