sempre transição...nunca se pode dar ao luxo de viver a liberdade de escolher um dos lados, há sempre algo que a obriga a fincar os pés em dois lados contrários de forma a uni-los...isso deve cansar, muito!
a água corre acima do mais ténue e aguado rio. Do luzir da ponte o interior da boca cruza-se entre o costado de cem luas amovíveis. Sem luas que sonham. Sem nome. Sem nada. Hoje, sobre as asas silenciaram-se as coisas. Estoutras que aqui também sonham amovívelmente por uma carícia Chega o Verão e. das aves somente esta satisfação, já só, detentora das dores azuis. , De mim apenas esta certeza murmurando baixinho todas as cores dum mar arável.
Somos 'pontes _ e seu poema comprova esse elo entre nós_ homens e pássaros. mesmo cansados cumprimos o destino. Gosto muito também da arte de Monet, obrigada por projetar sombras cores e voos, um abraço
As pontes são elos de ligação imprescindíveis...mas nós(humanos) por vezes funcionamos como pontes e há momentos em que estamos fartos de o ser. Belo poema! Abraços.
Como diz os versos de outro poeta: ”Pobres pontes! penteiam os cabelos dos rios na seca sem beijar a pele das águas longínquas apenas sendo amantes das margens.”
É isso, Eufrázio, quisera a ponte num sono onírico pudesse amover seu cansaço e beijar a pele das águas longínquas... Beijo, Genny
ResponderEliminar"cansada de ser ponte" também!
Beijo
Laura
Na limpidez das águas
ResponderEliminarum poema feito de entendimentos.
Muito belo!
Boa semana, EF :)
Poeta,
ResponderEliminarA ponte entre nós está desperta...
Muito, muito belo...
ResponderEliminarUm abraço, Eufrázio.
Cansada de ser ponte fecha o círculo e repousa no chão das águas.
ResponderEliminarAbraço
Ninguém gosta de ser pisado.
ResponderEliminarUma ponte é sempre um elo de ligação indispensável...
ResponderEliminarAbr
J
Solidária com o cansaço da Ponte, deixo a minha vénia a este seu quase queixume.
ResponderEliminarNão é fácil unir margens!
ResponderEliminarQuanto ao rio da nossa aldeia também gosto dele...o objectivo foi apenas recordar le 14 juillet! .-))
Abraço
as pontes também servem para unir, para afastar, mas a ponte também se cansa
ResponderEliminarbjs
sempre transição...nunca se pode dar ao luxo de viver a liberdade de escolher um dos lados, há sempre algo que a obriga a fincar os pés em dois lados contrários de forma a uni-los...isso deve cansar, muito!
ResponderEliminarÁs pontes cabe cumprir o seu destino: unir aquilo que o tempo tinha interrompido.
ResponderEliminarBeijinho
a água corre acima do mais ténue e aguado rio. Do luzir da ponte o interior da boca cruza-se entre o costado de cem luas amovíveis. Sem luas que sonham. Sem nome. Sem nada. Hoje, sobre as asas silenciaram-se as coisas. Estoutras que aqui também sonham amovívelmente por uma carícia Chega o Verão e. das aves somente esta satisfação, já só, detentora das dores azuis. , De mim apenas esta certeza murmurando baixinho todas as cores dum mar arável.
ResponderEliminarFato...
ResponderEliminarAbçs
Eu gosto delas, mas deve ser tedioso não ter escolhas.
ResponderEliminarBeijo.
As palavras completam a beleza da imagem. Com a mesma intensidade. Abraços.
ResponderEliminaré mesmo, Eufrázio: ser ponte cansa. especialmente quando se olha e se vê o lodo (interminável) das águas...
ResponderEliminara sua poesia, essa, é sempre límpida, caro amigo
abraço e boas férias, se for o caso
Mel
As pontes são essenciais para o equilíbrio. Cansam-se e restauram-se mas nunca deixam de ser pontes.
ResponderEliminarBeijinhos
Somos 'pontes _ e seu poema comprova esse elo entre nós_ homens e pássaros.
ResponderEliminarmesmo cansados cumprimos o destino.
Gosto muito também da arte de Monet,
obrigada por projetar sombras cores e voos,
um abraço
As pontes são elos de ligação imprescindíveis...mas nós(humanos) por vezes funcionamos como pontes e há momentos em que estamos fartos de o ser. Belo poema!
ResponderEliminarAbraços.
Também estou muito cansada de
ResponderEliminarser ponte...
Bj.
Irene Alves
cansada pode estar
ResponderEliminarmas a ponte é necessária...
sempre!
um beijo Poeta!
:)
O que seria do mundo sem pontes?
ResponderEliminarUm abraço
Como diz os versos de outro poeta:
ResponderEliminar”Pobres pontes!
penteiam os cabelos dos rios na seca
sem beijar a pele das águas longínquas
apenas sendo amantes das margens.”
É isso, Eufrázio, quisera a ponte
num sono onírico
pudesse amover seu cansaço
e beijar a pele das águas longínquas...
Beijo,
Genny
Lindo!
ResponderEliminarAbraço.
Antes o cansaço que o tédio...
ResponderEliminarFica bem
Muito bonito, com uma bela ilustração!
ResponderEliminar"e à vista das margens
adormeces em arco
cansada de ser ponte"...
Talvez o cansaço da ponte seja o mote do voo do pássaro...
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