NO CHÃO DAS ÁGUAS
Nos apeadeiros do rio inteiro
exuberantes olhos
pestanejam vírgulas
na folhagem
inventam histórias
verdadeiras
onde a luz se alevanta
na sombra
branca
dos aloendros
Por uma côdea de sonho
remam memórias
folha ante-folha
amplas claridades
no chão das águas
Como a luz é bem vinda nesse seu poema de claras águas. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarPasso para ler o poema e te deixar o meu abraço...ate breve.
ResponderEliminarVéu de Maya
Tanto rio, tanta claridade... hoje, Mar Arável, só me apetecia ler, ler, ler...
ResponderEliminarAbraço!
estórias de rios, luz, memórias no chão das águas.
ResponderEliminaramei.
Por uma côdea de sonho, conseguimos até remar no chão das águas mais traiçoeiras e revoltosas.
ResponderEliminarBelo o poema e o seu significado.
Gostei muito!
Um beijo.
O poema revela um poeta maior, quer pelo conteúdo, quer pela escolha sensível das palavras e do ritmo.
ResponderEliminarEste excerto bem o comprova:
«onde a luz se alevanta
na sombra
branca
dos aloendros»
(Escolher alevanta, exige exercício poético...).
bjs
por uma côdea de sonho apenas
ResponderEliminarseremos felizes
:)
Belíssimo!
ResponderEliminarque bonito, reavivou-me memórias do rio onde brincava quando era pequena...
ResponderEliminarBelo!
ResponderEliminarGostei especialmente "Por uma côdea de sonho", por haver coisas tão importantes.
Continuação de bons escritos.
Bons dias de sol!
são os sonhos que nos fazem correr
ResponderEliminarbeijos
Por uma côdea de sonho o homem
ResponderEliminaré capaz de muito.
A sua poesia sempre nos interroga...nos transporta!!!
Bom fim de semana.
Bj.
Irene Alves
Gostei do poema e da ilustração e sublinho..."exuberantes olhos pestanejam vírgulas na folhagem"
ResponderEliminarhoje andei de novo pelos caminhos de Fiama,
ResponderEliminare as únicas palavras que me ocorrem para dizer-te como é belo o teu poema e "o" que ele encerra, são dela, precisamente:
"o amor é o olhar total, [...], porque é tão só próprio e bastante, em si mesmo absoluto táctil, [...]"
beijo, Eufrázio.
A dificuldade está em navegar neste rio.
ResponderEliminarPrevalece a promessa da simples, da miserável côdea.
Invenção? Sonho? Nada mais que quimeras!
Belíssimo, é diferente do que tem colocado. Foi bom encontrar este poema no meu regresso.
ResponderEliminarAbraço! :))
No chão das águas desliza o poema.
ResponderEliminarAbraço
famintos de sonhos - e de claridades inebriantes...
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta.
Assim era, no bacalhau!...
ResponderEliminarBom fim de semana!
Abraço!
O que não se faz por uma côdea de sonho?? (Fortíssima, a imagem!)
ResponderEliminarUm belíssimo poema! Estou a repetir o que já tantos disseram.
ResponderEliminarQuão difícil é por vezes remar nesse chão de águas turvas e revoltas... por uma côdea...( quer seja no sentido literal, quer em sentido figurado).
Um abraço.
M. Emília
É de facto poesia o que aqui se escreve.
ResponderEliminarGostei muito, como sempre,...
bjinho amigo
Despedi-me com um beijinho; confundo sempre os blogs.
ResponderEliminarUm grande abraço..
É na limpidez das águas que os mais belos sonhos se revelam...
ResponderEliminarDeixo beijos e o desejo de uma boa semana...
Simplesmente fabuloso! Poesia de excelência. Bj Ailime
ResponderEliminarNo chão das águas, onde podemos ver refletida, a tua sempre excepcional poesia!
ResponderEliminarBeijo, Eufrázio!