NA FOLHAGEM DAS OLIVEIRAS
"mulher pássaro" ósseo de Graça Morais
Há tantos anos
que te não via os olhos
de tão perto os conhecer
foi preciso um pássaro
ajudar-me a fazer lume
rasgar janelas
na direcção do vento
e com um fósforo
atear fogueiras
só para os ver
lá estavam
na folhagem das oliveiras
ResponderEliminarA primeira estrofe - crua como azeitona por curtir.
As outras, todo o labor de acender candeias, de encontrar a luz.
Um beijo
O olhar, muitas vezes o olhar. :)
ResponderEliminarBom resto de domingo.
por vezes, na vida, só quando nos afastamos, vislumbramos o que, desde sempre estivera na clarividência de um fósforo.
ResponderEliminarestimado amigo, a sua poesia, é, como sempre lhe digo, belíssima.
abraço fraterno
Mel
Os olhos estão sempre na folhagem,ou nas asas das borboletas.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Belos, como duas azeitonas.
ResponderEliminarAbraço
Um dia (não perdi a esperança)
ResponderEliminarainda hei-de ser poeta
acender fogueiras
e conseguir ver
através da folhagem das oliveiras
Os pássaros são sempre uma poderosa ajuda...
ResponderEliminar
ResponderEliminarpor vezes um pássaro é um relâmpago incandescente.
e as oliveiras uma seara de fogo.
abraço fraterno, meu caro Poeta
Um poeta sempre consegue acender fogueiras e tranformar os dias...
ResponderEliminarBeijos
Branca
A distância a que estamos das coisa influência a forma como as vemos.
ResponderEliminarBoa semana
Belíssimo
ResponderEliminardesde a "mulher pássaro"
até às oliveiras.
Gosto de abrir esta janela.
Bj
Às vezes ficamos "cegos de tanto ver", e rasgar as janelas da cegueira é condição "sine qua non" para atiçar fogueiras.
ResponderEliminarBeijo!
Muito bonito, Mar Arável.
ResponderEliminarA folhagem por vezes esconde.
:)
De tanto conhecer
ResponderEliminarnem sempre enxerga
Ah o pássaro!
Beijo, poeta!
por vezes não reparamos naquilo que tão perto está de nós.
ResponderEliminarachei o poema belíssimo.
bjs
E a gente vai criando asas na companhia dos poetas
ResponderEliminar_obrigada por conduzir-me ...
um abraço