sábado, 8 de junho de 2013

CORPO DE ASAS





Queria ver uma multidão
uníssona
em cada gesto teu
e vejo

Queria que tivesses um oceano
organizado
no azul dos olhos
e tens

Queria que fosses um corpo de asas
mas insistes em chamar às coisas
apenas o nome que elas têm

 

22 comentários:

  1. O poeta pára o querer
    sempre
    onde tem de ser

    a lei é
    as coisas terem nome
    (o corpo de asas vem depois...)

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  2. Poderia ser um anjo pragmático, a contradição dos termos em forma de mulher alada. Mas talvez seja apenas uma mulher normal.

    Muito bonito. Parabéns.

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  3. Eis um belo poema.
    Um abraço daqui do sul do Brasil.
    Tenhas um ótimo fim de semana.

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  4. Deixemos o corpo de asas sonhar.

    Abraço,

    mário

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  5. E esse corpo de asas há-de levar-nos aonde a nossa mente está....

    Abraço

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  6. Sem sonho e determinação, são vazios os gestos e os oceanos.


    Um beijo

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  7. Um dia virá em que as coisas terão nome e voarão livres.

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  8. Interessante isto de chamar às coisas apenas o nome que elas têm.

    Abraço

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  9. talvez depois de "todos os nomes" a glória do voo...

    que assim seja.

    abraço, meu caro Poeta.

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  10. O último terceto fez-me pensar que por muito que queiramos sonhar, a realidade é mais forte em certos momentos em que mais precisamos do sonho...

    Beijos.

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  11. Há sempre uma dura realidade castrando sonhos.

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  12. A poesia e a vida. O desejo e a realidade...

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  13. Ela alhou numa única coisa,
    mas deu todas as outras!

    Somos humanos...

    Linda forma de escrever!

    Com ternura agradeço a amizade,

    Maria Luísa

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  14. E vamos voando nas asas da poesia, sem nos esquecermos, todavia, que as coisas, elas também se transformam em poemas, neste (teu) oceano azul em que costumamos mergulhar!

    Linda, como sempre, Eufrázio!

    Um beijo!

    ;))

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  15. Muito belo!
    Ser uma multidão, um oceano e inundar a vida de amor é tudo quanto de grandioso se pode desejar...

    Beijos

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  16. o pragmatismo a falar mais alto, o chão a exercer gravidade nos sonhos e nos destinos dos corpos alados

    fraterno abraço
    Mel

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  17. A realidade é, por vezes, o sonho de se ser real. Porque nessa realidade pode e deve habitar o sonho.

    Gosto muito de te ler.

    Um abraço!

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